Uso de tonometria arterial periférica - hiperemia reativa e biomarcadores séricos para predição prognóstica na sepse
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2016000400387 |
Resumo: | RESUMO Objetivo: Avaliar a utilidade e o valor prognóstico da tonometria arterial periférica - hiperemia reativa em pacientes com sepse, e investigar a associação dos resultados deste exame com os níveis séricos de algumas moléculas inflamatórias. Métodos: Estudo prospectivo, realizado em uma unidade de terapia intensiva para pacientes adultos com 18 leitos. Os critérios de exclusão foram imunossupressão grave ou tratamento com antibióticos iniciado mais de 48 horas antes da avaliação. Aplicamos o exame de tonometria arterial periférica - hiperemia reativa quando da inclusão (dia 1) e no dia 3. Avaliamos os níveis de interleucina 6, interleucina 10, proteínas do grupo 1 de mobilidade alta e de ST2 solúvel no sangue obtido quando da inclusão. Resultados: Dos 79 pacientes incluídos, 17 (21,6%) tiveram os sinais da tonometria arterial periférica - hiperemia reativa considerados tecnicamente não confiáveis, tendo sido excluídos do estudo. Assim, incluímos na análise final 62 pacientes, que foram submetidos a 95 exames de tonometria arterial periférica - hiperemia reativa dentro das primeiras 48 horas após sua inclusão. A média de idade foi de 51,5 (DP: 18,9), e 49 (62%) dos pacientes eram do sexo masculino. Os índices de hiperemia reativa dos dias 1 e 3 não se associaram com necessidade de vasopressores, SOFA, APACHE II ou mortalidade aos 28 dias. Dentre os pacientes que morreram, em comparação aos sobreviventes, houve aumento significante nos índices de hiperemia reativa no dia 3 em comparação ao dia 1 (p = 0,0045). Ocorreu fraca correlação negativa entre o índice obtido por tonometria arterial periférica - hiperemia reativa no dia 1 e os níveis de proteínas do grupo 1 de mobilidade alta (r = -0,287). Conclusão: Dificuldades técnicas e falta de associações claras dos resultados do exame com a gravidade clínica e com o desfecho foram fortes limitantes da utilidade do exame de tonometria arterial periférica - hiperemia reativa em pacientes sépticos admitidos à unidade de terapia intensiva. |
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Uso de tonometria arterial periférica - hiperemia reativa e biomarcadores séricos para predição prognóstica na sepseSepse/metabolismoCélulas endoteliais/metabolismoBiomarcadoresHiperemiaManometria/métodosPrognósticoRESUMO Objetivo: Avaliar a utilidade e o valor prognóstico da tonometria arterial periférica - hiperemia reativa em pacientes com sepse, e investigar a associação dos resultados deste exame com os níveis séricos de algumas moléculas inflamatórias. Métodos: Estudo prospectivo, realizado em uma unidade de terapia intensiva para pacientes adultos com 18 leitos. Os critérios de exclusão foram imunossupressão grave ou tratamento com antibióticos iniciado mais de 48 horas antes da avaliação. Aplicamos o exame de tonometria arterial periférica - hiperemia reativa quando da inclusão (dia 1) e no dia 3. Avaliamos os níveis de interleucina 6, interleucina 10, proteínas do grupo 1 de mobilidade alta e de ST2 solúvel no sangue obtido quando da inclusão. Resultados: Dos 79 pacientes incluídos, 17 (21,6%) tiveram os sinais da tonometria arterial periférica - hiperemia reativa considerados tecnicamente não confiáveis, tendo sido excluídos do estudo. Assim, incluímos na análise final 62 pacientes, que foram submetidos a 95 exames de tonometria arterial periférica - hiperemia reativa dentro das primeiras 48 horas após sua inclusão. A média de idade foi de 51,5 (DP: 18,9), e 49 (62%) dos pacientes eram do sexo masculino. Os índices de hiperemia reativa dos dias 1 e 3 não se associaram com necessidade de vasopressores, SOFA, APACHE II ou mortalidade aos 28 dias. Dentre os pacientes que morreram, em comparação aos sobreviventes, houve aumento significante nos índices de hiperemia reativa no dia 3 em comparação ao dia 1 (p = 0,0045). Ocorreu fraca correlação negativa entre o índice obtido por tonometria arterial periférica - hiperemia reativa no dia 1 e os níveis de proteínas do grupo 1 de mobilidade alta (r = -0,287). Conclusão: Dificuldades técnicas e falta de associações claras dos resultados do exame com a gravidade clínica e com o desfecho foram fortes limitantes da utilidade do exame de tonometria arterial periférica - hiperemia reativa em pacientes sépticos admitidos à unidade de terapia intensiva.Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB2016-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2016000400387Revista Brasileira de Terapia Intensiva v.28 n.4 2016reponame:Revista brasileira de terapia intensiva (Online)instname:Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)instacron:AMIB10.5935/0103-507x.20160072info:eu-repo/semantics/openAccessNobre,VandackAtaíde,Thiago BragançaBrant,Luisa CaldeiraOliveira,Clara RodriguesRodrigues,Lucas VieiraRibeiro,Antonio Luiz PinhoLopes,Fernanda BarbosaSaraiva,Ivan EuclidesAndrade,Marcus Viníciuspor2017-01-12T00:00:00Zoai:scielo:S0103-507X2016000400387Revistahttp://www.scielo.br/rbtihttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpdiretoria@amib.org.br||rbti.artigos@amib.org.br1982-43350103-507Xopendoar:2017-01-12T00:00Revista brasileira de terapia intensiva (Online) - Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)false |
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