Estratégia de detecção precoce e redução de mortalidade na sepse grave
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2009000200001 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar o impacto da aplicação de uma política institucional para detecção da sepse grave ou choque séptico. MÉTODOS: Estudo antes (fase I)/depois (fase II) com coleta prospectiva de dados em hospital público de 195 leitos. Fase I: Pacientes com sepse grave ou choque séptico foram incluídos consecutivamente durante 15 meses e tratados conforme diretrizes da Campanha Sobrevivendo à Sepse. Fase II: Nos 10 meses subseqüentes, pacientes com sepse grave ou choque séptico foram arrolados a partir da busca ativa de sinais sugestivos de infecção nos pacientes internados. As duas fases foram comparadas entre si no que diz respeito às variáveis demográficas, tempo necessário para reconhecimento de pelo menos dois sinais sugestivos de infecção (Δt-SSI), aderência aos pacotes de 6 e 24 horas, e mortalidade. RESULTADOS: Foram identificados 124 pacientes com sepse grave ou choque séptico, 68 na fase I e 56 na fase II. As variáveis demográficas foram semelhantes nas fases. O Δt-SSI foi de 34 ± 54 horas na fase I e 7 ± 8,4 horas na fase II (p < 0,001). Não houve diferença na aderência aos pacotes de tratamento. Paralelamente, observou-se redução significativa das taxas de mortalidade ao 28º dia (54,4% na fase I versus 30% na fase II; p < 0,02) e hospitalar (67,6% na fase I versus 41% na fase II; p < 0,003). CONCLUSÃO: A estratégia utilizada contribuiu para a identificação antecipada do risco de sepse e resultou em diminuição da mortalidade associada à sepse grave e ao choque séptico. |
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