Poder de decreto: Chamando os tanques ou usando a caneta?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carey,John M.
Data de Publicação: 1998
Outros Autores: Shugart,Matthew
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciências Sociais
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69091998000200009
Resumo: Os executivos com freqüência produzem políticas públicas por decreto, evitando os procedimentos legislativos regulares. Os cientistas políticos têm se preocupado com este processo, particularmente em sistemas presidencialistas, onde os executivos freqüentemente não têm o apoio de maiorias legislativas e, conseqüentemente, onde a produção de políticas por decreto pode significar usurpação da autoridade legislativa. Desenvolvemos aqui uma teoria sobre as condições nas quais é de se esperar que os legisladores tolerem - e às vezes até prefiram - a produção de políticas por decreto ao invés de pelos procedimentos legislativos ordinários. Um conjunto de fatores influencia as preferências legislativas por decretos, incluindo a força do poder de veto do executivo, a independência do judiciário, a dificuldade para emendar a Constituição, a existência e coesão dos partidos e coalizões majoritárias no legislativo e a urgência dos assuntos tratados pelas políticas. Concluímos que a prática dos decretos do executivo em si não significa necessariamente que as legislaturas sejam marginalizadas na produção das políticas.
id ANPOCS-1_da5abadbcccb79f166877ac1ebfaa509
oai_identifier_str oai:scielo:S0102-69091998000200009
network_acronym_str ANPOCS-1
network_name_str Revista Brasileira de Ciências Sociais
repository_id_str
spelling Poder de decreto: Chamando os tanques ou usando a caneta?ExecutivosPresidentesLegislativoPoder de decretoInstituições políticasOs executivos com freqüência produzem políticas públicas por decreto, evitando os procedimentos legislativos regulares. Os cientistas políticos têm se preocupado com este processo, particularmente em sistemas presidencialistas, onde os executivos freqüentemente não têm o apoio de maiorias legislativas e, conseqüentemente, onde a produção de políticas por decreto pode significar usurpação da autoridade legislativa. Desenvolvemos aqui uma teoria sobre as condições nas quais é de se esperar que os legisladores tolerem - e às vezes até prefiram - a produção de políticas por decreto ao invés de pelos procedimentos legislativos ordinários. Um conjunto de fatores influencia as preferências legislativas por decretos, incluindo a força do poder de veto do executivo, a independência do judiciário, a dificuldade para emendar a Constituição, a existência e coesão dos partidos e coalizões majoritárias no legislativo e a urgência dos assuntos tratados pelas políticas. Concluímos que a prática dos decretos do executivo em si não significa necessariamente que as legislaturas sejam marginalizadas na produção das políticas.Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais - ANPOCS1998-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69091998000200009Revista Brasileira de Ciências Sociais v.13 n.37 1998reponame:Revista Brasileira de Ciências Sociaisinstname:Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS)instacron:ANPOCS10.1590/S0102-69091998000200009info:eu-repo/semantics/openAccessCarey,John M.Shugart,Matthewpor1998-11-11T00:00:00Zoai:scielo:S0102-69091998000200009Revistahttp://www.scielo.br/revistas/rbcsoc/iaboutj.htmhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||anpocs@anpocs.org.br1806-90530102-6909opendoar:1998-11-11T00:00Revista Brasileira de Ciências Sociais - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS)false
dc.title.none.fl_str_mv Poder de decreto: Chamando os tanques ou usando a caneta?
title Poder de decreto: Chamando os tanques ou usando a caneta?
spellingShingle Poder de decreto: Chamando os tanques ou usando a caneta?
Carey,John M.
Executivos
Presidentes
Legislativo
Poder de decreto
Instituições políticas
title_short Poder de decreto: Chamando os tanques ou usando a caneta?
title_full Poder de decreto: Chamando os tanques ou usando a caneta?
title_fullStr Poder de decreto: Chamando os tanques ou usando a caneta?
title_full_unstemmed Poder de decreto: Chamando os tanques ou usando a caneta?
title_sort Poder de decreto: Chamando os tanques ou usando a caneta?
author Carey,John M.
author_facet Carey,John M.
Shugart,Matthew
author_role author
author2 Shugart,Matthew
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Carey,John M.
Shugart,Matthew
dc.subject.por.fl_str_mv Executivos
Presidentes
Legislativo
Poder de decreto
Instituições políticas
topic Executivos
Presidentes
Legislativo
Poder de decreto
Instituições políticas
description Os executivos com freqüência produzem políticas públicas por decreto, evitando os procedimentos legislativos regulares. Os cientistas políticos têm se preocupado com este processo, particularmente em sistemas presidencialistas, onde os executivos freqüentemente não têm o apoio de maiorias legislativas e, conseqüentemente, onde a produção de políticas por decreto pode significar usurpação da autoridade legislativa. Desenvolvemos aqui uma teoria sobre as condições nas quais é de se esperar que os legisladores tolerem - e às vezes até prefiram - a produção de políticas por decreto ao invés de pelos procedimentos legislativos ordinários. Um conjunto de fatores influencia as preferências legislativas por decretos, incluindo a força do poder de veto do executivo, a independência do judiciário, a dificuldade para emendar a Constituição, a existência e coesão dos partidos e coalizões majoritárias no legislativo e a urgência dos assuntos tratados pelas políticas. Concluímos que a prática dos decretos do executivo em si não significa necessariamente que as legislaturas sejam marginalizadas na produção das políticas.
publishDate 1998
dc.date.none.fl_str_mv 1998-06-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69091998000200009
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69091998000200009
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0102-69091998000200009
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais - ANPOCS
publisher.none.fl_str_mv Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais - ANPOCS
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Ciências Sociais v.13 n.37 1998
reponame:Revista Brasileira de Ciências Sociais
instname:Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS)
instacron:ANPOCS
instname_str Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS)
instacron_str ANPOCS
institution ANPOCS
reponame_str Revista Brasileira de Ciências Sociais
collection Revista Brasileira de Ciências Sociais
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Ciências Sociais - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS)
repository.mail.fl_str_mv ||anpocs@anpocs.org.br
_version_ 1754209143798890496