A percepção de justiça como antecedente do comprometimento organizacional: um estudo luso-brasileiro
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | RAC. Revista de Administração Contemporânea (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-65552004000100008 |
Resumo: | O estudo visa mostrar como as percepções de justiça explicam o comprometimento organizacional (afetivo, normativo e instrumental). Inquiriram-se 229 membros de organizações brasileiras e 236 de organizações portuguesas. Os dados sugerem o seguinte: (1) o modelo de quatro dimensões de justiça (distributiva, procedimental, interpessoal e informacional) denota valia psicométrica superior ao de três dimensões, no qual as vertentes interpessoal e informacional são agrupadas numa mesma dimensão interaccional; (2) as percepções de justiça explicam entre 23% (Portugal) e 28% (Brasil) do comprometimento afetivo, entre 15% (Brasil) e 37% (Portugal) do normativo, e entre 1% (Brasil) e 6% (Portugal) do instrumental; (3) as vertentes de justiça mais pertinentes para a explicação do laço afetivo são a procedimental e a interpessoal; (4) o laço normativo tende a ser explicado pelas facetas distributiva, procedimental e informacional da justiça; (5) globalmente, quando se sentem tratadas com justiça, as pessoas tendem a denotar mais fortes laços afetivos e normativos, e menores índices de comprometimento instrumental; (6) estas tendências são, em geral, aplicáveis às duas amostras; (7) a compreensão do comprometimento organizacional é mais proveitosa quando se estudam os diferentes modos como as pessoas combinam os laços afetivo, normativo e instrumental. O estudo ajuda a compreender as razões pelas quais as pessoas se comprometem psicologicamente com as suas organizações. Seu valor torna-se maior pelo fato de combinar dados de duas culturas diferentes. |
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