Os negros d’água do rio Ribeira de Iguape: mito e história numa narrativa elaborada por comunidades negras do Vale do Ribeira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paes,Gabriela Segarra Martins
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de história (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882019000200071
Resumo: RESUMO Este artigo aborda a importância das águas do rio Ribeira de Iguape para a história do Vale do Ribeira. Suas águas foram exploradas desde o século XVI, quando da sua foz partiam expedições em busca de metais. Posteriormente, metais preciosos foram descobertos no Alto e no Médio Vale, onde se estabeleceram arraiais mineradores. No final do século XVIII, a mineração entrou em decadência e cultivou-se o arroz em escala comercial. A lavoura acompanhava o leito do rio e dos seus afluentes, já que as águas garantiam a fertilidade dos solos, energia para mover engenhos d’água e local de atraque para as canoas. Entre os séculos XVII e XIX, muitos africanos trabalharam nas minas e lavouras do Ribeira. Dentre seus mitos e crenças, destacaremos os negros d’água, analisados na perspectiva atlântica, ou seja, entendendo as formações culturais criadas em solo americano como elaboradas no encontro de povos diversos, postos em contato sob o escravismo e possuidores de diferentes visões de mundo.
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