Os negros d’água do rio Ribeira de Iguape: mito e história numa narrativa elaborada por comunidades negras do Vale do Ribeira
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de história (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882019000200071 |
Resumo: | RESUMO Este artigo aborda a importância das águas do rio Ribeira de Iguape para a história do Vale do Ribeira. Suas águas foram exploradas desde o século XVI, quando da sua foz partiam expedições em busca de metais. Posteriormente, metais preciosos foram descobertos no Alto e no Médio Vale, onde se estabeleceram arraiais mineradores. No final do século XVIII, a mineração entrou em decadência e cultivou-se o arroz em escala comercial. A lavoura acompanhava o leito do rio e dos seus afluentes, já que as águas garantiam a fertilidade dos solos, energia para mover engenhos d’água e local de atraque para as canoas. Entre os séculos XVII e XIX, muitos africanos trabalharam nas minas e lavouras do Ribeira. Dentre seus mitos e crenças, destacaremos os negros d’água, analisados na perspectiva atlântica, ou seja, entendendo as formações culturais criadas em solo americano como elaboradas no encontro de povos diversos, postos em contato sob o escravismo e possuidores de diferentes visões de mundo. |
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Os negros d’água do rio Ribeira de Iguape: mito e história numa narrativa elaborada por comunidades negras do Vale do Ribeiraremanescentes de quilomboVale do Ribeiracultura popularRESUMO Este artigo aborda a importância das águas do rio Ribeira de Iguape para a história do Vale do Ribeira. Suas águas foram exploradas desde o século XVI, quando da sua foz partiam expedições em busca de metais. Posteriormente, metais preciosos foram descobertos no Alto e no Médio Vale, onde se estabeleceram arraiais mineradores. No final do século XVIII, a mineração entrou em decadência e cultivou-se o arroz em escala comercial. A lavoura acompanhava o leito do rio e dos seus afluentes, já que as águas garantiam a fertilidade dos solos, energia para mover engenhos d’água e local de atraque para as canoas. Entre os séculos XVII e XIX, muitos africanos trabalharam nas minas e lavouras do Ribeira. Dentre seus mitos e crenças, destacaremos os negros d’água, analisados na perspectiva atlântica, ou seja, entendendo as formações culturais criadas em solo americano como elaboradas no encontro de povos diversos, postos em contato sob o escravismo e possuidores de diferentes visões de mundo.Associação Nacional de História - ANPUH2019-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882019000200071Revista Brasileira de História v.39 n.81 2019reponame:Revista brasileira de história (Online)instname:Associação Nacional de História (ANPUH)instacron:ANPUH10.1590/1806-93472019v39n81-04info:eu-repo/semantics/openAccessPaes,Gabriela Segarra Martinspor2019-07-24T00:00:00Zoai:scielo:S0102-01882019000200071Revistahttp://www.scielo.br/rbhhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprbh@usp.br||secretaria@anpuh.org1806-93470102-0188opendoar:2019-07-24T00:00Revista brasileira de história (Online) - Associação Nacional de História (ANPUH)false |
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