Promoção da saúde para a juventude nas escolas públicas brasileiras: informação, divulgação e conscientização sobre as DSTs e o HIV/Aids / Health promotion for youth in Brazilian public schools: information, dissemination and awareness about STDs and HIV / AIDS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Morais, Preciliana Barreto
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: de Amorim, Rosendo Freitas, Rodrigues, Francisco José
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Applied Science Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BASR/article/view/4589
Resumo: A relação entre escola, juventude, doenças sexualmente transmissíveis (DST) e HIV/AIDS no Brasil tem provocado muitos debates nos órgãos do governo responsáveis em promover estratégias de prevenção para esse grupo. Por vivenciar uma época de descobertas e experimentações, a juventude torna-se um segmento bastante vulnerável às DSTs e à infecção pelo vírus HIV. Nesse contexto, o trabalho se propõe a analisar o conteúdo do que está sendo produzido e divulgado pelos órgãos governamentais, no formato de documentos (impressos ou/e virtuais), voltados para a prevenção das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e do vírus HIV/AIDS para a população jovem das Escolas Públicas Brasileiras. A hermenêutica da profundidade utilizada por John Thompson (1995) nos permitiu analisar o conteúdo dos documentos selecionados, organizado numa série de manuais oriundos do Programa Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE). Nas mais recentes pesquisas sobre DSTs e HIV/AIDS realizadas pelo Ministério da Saúde, estima-se que 630.000 brasileiros sejam portadores do vírus HIV ou já desenvolveram a AIDS, e 255.000 sequer sabem que têm o vírus. No estado do Ceará, atualmente, 11.397 cearenses recebem tratamento contra a AIDS e a taxa de mortalidade é preocupante. Este fato é decorrente do diagnóstico tardio, do abandono do tratamento, seja pelo paciente apresentar melhora e acreditar que não precisa mais da medicação, seja pelos efeitos colaterais ou por vergonha de ingerir os medicamentos na frente de outras pessoas. Tal comportamento denuncia uma falta de conscientização e de aceitação da doença por parte dos próprios portadores. No que concerne à juventude, existe uma tendência de queda no uso de preservativos: no ano de 2004, 51,6% da população usava. Nos anos 2000, o número caiu para 46,5%. Na faixa etária de 13 a 19 anos, entre meninos, foram constatados ainda mais casos de AIDS por transmissão homossexual, 33,5% do que heterossexual, que é de 28,3%. Diante deste contexto, foi de fundamental importância pesquisarmos o conteúdo dos documentos do Programa Saúde e Prevenção na Escola (SPE) por nos possibilitar compreender os avanços, desafios e possibilidades dos órgãos de saúde na tentativa de informar para promover uma consciência de prevenção nesse segmento geracional.
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