Análise da relação de óbitos por Leptospirose na região metropolitana da Baixada Santista de 2017 a 2022
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67695 |
Resumo: | Introdução: A leptospirose emerge como um desafio significativo de saúde pública, especialmente em regiões onde fatores socioeconômicos e ambientais convergem para criar um cenário propício à propagação da doença. Nesse contexto a Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS), revela-se como um problema de considerável relevância epidemiológica. Objetivo: A pesquisa se propõe a analisar a mortalidade por leptospirose na RMBS, identificar fatores de risco e características sociodemográficas associados. Metodologia: Trata-se de um delineamento transversal com uma abordagem descritiva, utilizando dados secundários de domínio público para investigar óbitos por leptospirose na RMBS entre 2017 e 2022. A coleta de dados ocorreu de setembro de 2023 a fevereiro de 2024, utilizando o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do DataSUS. A análise dos dados envolveu testes estatísticos, incluindo Kruskal-Wallis e comparações múltiplas de Dunn. O software IBM SPSS Statistics 24.0 foi utilizado. Resultados: Foi evidenciado que a 1/4 das pessoas infectadas evoluíram para óbito. A maior prevalência de casos foi no sexo masculino, etnia de pardos, faixa etária entre 20 e 59 anos e com escolaridade no ensino médio. Uma análise meticulosa dos dados revelou que a leptospirose, nessa localidade, não apenas se apresenta como uma ameaça significativa, mas também exibe padrões de mortalidade e incidência. Conclusão: Na RMBS, a leptospirose é uma doença potencialmente fatal, em especial em Cubatão. Ela é uma Doença Tropical Negligenciada (DTN) com padrão sazonal, associado a condições climáticas específicas, como as frequentes inundações que se destaca como um fator contribuinte. Portando, apontando a necessidade de intervenção e ação personalizada, considerando as particularidades locais que moldam a dinâmica da doença. |
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