Análise do perfil epidemiológico da leptospirose na região metropolitana da Baixada Santista de 2017 a 2022
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
DOI: | 10.34119/bjhrv7n1-333 |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/66903 |
Resumo: | Introdução: A Leptospirose está entre as principais zoonoses disseminadas no mundo, afetando cerca de 1,03 milhão de pessoas, sendo que o Brasil é o país com maior prevalência da América Latina, além disso é considerada como um problema de saúde urbana, de notificação compulsória. A doenças tem uma prevalência constante no Brasil sem uma tendência definida, bem como alto risco de mortalidade. A Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS) não está fora desse cenário sendo necessária compreender sua prevalência para orientar políticas de saúde pública e melhores desfechos. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico da leptospirose na RMBS no período de 2017-2022. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal realizado com os casos notificados de leptospirose que ocorreram na RMBS obtidos no Banco de dados do departamento de informática e Sistema Único de Saúde (DataSus). Foi realizado análise descritivas e testes de associação. Resultados: Foi evidenciado que a ocorrência de leptospirose é mais prevalente em Santos e em contrapartida, observou-se uma maior incidência a cada mil habitantes em Cubatão. É possível observar que sua maioria de casos foi do sexo masculino, faixa etária de 20 a 39 anos, etnia de pardos, vivendo em área urbana, adquirida em domicílio, com escolaridade da 5 a 8 serie incompleta, tendo como método de diagnóstico mais utilizado o clínico-laboratorial. Em relação a óbitos foi de 1 a cada 2,8 curados. Conclusão: Foi observado padrões epidemiológicos consistentes com outros estudos nacionais e internacionais. A alta prevalência da doença, especialmente em áreas urbanas com condições sanitárias instáveis, destaca a necessidade urgente de políticas públicas efetivas externas para o enfrentamento desse grave problema de saúde. esse estudo fornece subsídios importantes para orientar políticas de saúde mais direcionadas, incluindo estratégias de controle de roedores, melhoria na infraestrutura sanitária e campanhas educativas. |
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