Perfil epidemiológico dos pacientes que contraíram leptospirose no estado de Alagoas no período de 2013 à 2022

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Menezes, Vinícius Albuquerque
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: de Magalhães Júnior, Darlan Medeiros, Moura, Ioli Menezes Vasconcelos, Peixoto, Gabriel Fragoso, Gomes, Luis Henrique Alves, Vilanova, Brunno Leonardo Morais Brandão, Carvalho, Ana Clara Silva, Fachin, Laércio Pol
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/66892
Resumo: A leptospirose é uma patologia causada pela bactéria do gênero Leptospira, de relevância global devido a gravidade e variedade das suas manifestações clínicas. A transmissão da doença ocorre com o contato com água, lama, solo ou urina de animais contaminados, demonstrando que a alta incidência da doença decorre de problemas socioeconômicos e ambientais. O tratamento pode ser feito utilizando diversos fármacos e, em geral, há uma boa resposta terapêutica, justificando a importância de identificar precocemente os casos da doença. Assim, mostra-se de elevada relevância caracterizar a população exposta ao quadro, a fim de entender o processo de adoecimento da população, bem como favorecer a intervenção em condições modificáveis. Dessa forma, o objetivo do estudo é caracterizar o perfil epidemiológico dos pacientes que contraíram leptospirose no Estado de Alagoas no período de 2013 a 2022, através de um estudo observacional, descritivo, analítico e retrospectivo baseado em informações sobre a leptospirose apuradas do Departamento de informática do Sistema Único de saúde (DATASUS), do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Como resultado, demonstrou-se que o sexo masculino (82,77%) e a raça parda (84,16%) são as variáveis de maior prevalência no estado, bem como a faixa etária entre 20-39 anos, que representa 41,3% dos casos estudados. Por fim, em relação a patologia ser associada a atividade laboral, evidenciou-se que 70,3% dos casos não tem relação com ambiente de trabalho e que há um agravante social nos domicílios que possuem pouco acesso a saneamento básico. Assim, o caráter epidemiológico desse enfermo percorre por questões socioeconômicas e ambientais em que os estudos embasam e reforçam a importância de políticas públicas que atuem no fornecimento do saneamento básico efetivo para a população associada à manutenção dos dados e notificações de casos de doença.
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