Valvoplastia mitral em criança com insuficiência mitral reumática / Mitral valvuloplasty in a child with rheumatic mitral regurgitation

• Autor(a) principal: Bezerra, Maria Carolina Rodrigues
• Data de Publicação: 2019
• Outros Autores: Silva, Antonio Osman da, Carneiro, Yuri Ribeiro, Filho, Josias Torres de Siqueira, Bergamim, Marcos Magno Covre, Fraxe, Náhida Hauache, Fraxe, Dânia Hauache, Castro, Mariana Guimaraes De Oliveira
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/3816
• topic: Cardite; Febre reumática; Prolapso da Valva Mitral; Insuficiência Cardíaca.

Introdução: A febre reumática (FR) é a principal causa de cardiopatia adquirida em crianças, sendo 30% das cirurgias pediátricas cardíacas no Brasil voltadas para o tratamento da doença valvar reumática. Objetivo: Relatar um caso de insuficiência mitral reumática em uma criança da cidade de Manaus - AM e explorar o caso clínico exposto. Metodologia: Pesquisa descritiva e exploratória de relato  caso com coleta dos dados clínicos através do prontuário e consulta artigos científicos em base de dados. Resultados: Paciente do sexo feminino, 11 anos com histórico de febre reumática há dois anos evoluindo para quadro de síncopes, sinais de ICC descompensada e caquexia cardíaca. Submetida a valvoplastia mitral e plicatura do anel evoluindo com substancial melhora do quadro. Discussão: Quando tecnicamente possíveis, as plásticas estão atualmente preferíveis às trocas valvares em razão da juventude dos pacientes, suscetíveis a maiores intervenções cirúrgicas durante a vida, além da anticoagulação, necessária mensalmente na troca valvar, ocorre calcificação precoce. Considerações Finais: Assim o reconhecimento mais precoce das sequelas da Febre Reumática e o correto tratamento, está relacionado em um melhor desfecho clínico. E a preferência para o tratamento é a valvuloplastia com o objetivo de reduzindo os impactos a infância, comparado a troca valvar, procedimento mais complexo, com mais complicações e necessidade de uso de anticoagulação.