Perfil epidemiológico sobre lesão encefálica adquirida na infância em centro de reabilitação / Epidemiological profile of childhood-acquired brain injury in a rehabilitation center
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/41850 |
Resumo: | Introdução: A lesão encefálica infantil adquirida (LEIA) reúne um conjunto de lesões, sejam elas externas (traumatismo cranioencefálico) ou internas (tumores, infecções, acidentes vasculares encefálicos, entre outros), que não tenham caráter congênito. As causas tumorais possuem alta prevalência nessa faixa etária, bem como as meningoencefalites da infância e doenças cerebrovasculares. Por outro lado, as lesões encefálicas externas geralmente estão associadas ao uso de drogas como álcool ou outras substâncias ilícitas, baixa escolaridade e problemas de saúde mental e comportamental, práticas mais comuns no gênero masculino. Objetivos: avaliar perfil clínico-epidemiológico de pacientes com LEIA atendidos em centro de reabilitação de referência. Métodos: Estudo epidemiológico entre o meses maio de 2008 e junho de 2019 de um centro de reabilitação de Teresina, Piauí, exclusivo para pacientes procedentes deste Estado. Nesse estudo foram avaliadas 66 crianças (entre 2 e 17 anos de idade) e analisadas quanto à etiologia da lesão, idade, gênero, procedência, número de atendimentos por mês e ano. Resultados: O gênero masculino teve o dobro de prevalência em relação ao feminino; a faixa etária mais afetada foi entre 13 e 15 anos; 32% dos pacientes possuem etiologia indeterminada, 18% etiologia tumoral, 16% por AVEs e cerca de 9% de causas traumáticas; dentre esses pacientes, 63% são de procedência local (Teresina - PI), os demais são das cidades do interior do Estado; e o pico de atendimentos foi entre 2017 e 2018, principalmente nos meses de fevereiro, março, agosto e outubro. Conclusão: LEIA na amostra foi mais comum no gênero masculino, na adolescência, e causas tumorais foram mais comuns. A maior parte dos pacientes reside na mesma cidade onde o centro de reabilitação está localizado. |
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Perfil epidemiológico sobre lesão encefálica adquirida na infância em centro de reabilitação / Epidemiological profile of childhood-acquired brain injury in a rehabilitation centerlesão encefálica infantil adquiridaacidente vascular encefálicotraumatismo crânio encefálicotumores SNC da infância.Introdução: A lesão encefálica infantil adquirida (LEIA) reúne um conjunto de lesões, sejam elas externas (traumatismo cranioencefálico) ou internas (tumores, infecções, acidentes vasculares encefálicos, entre outros), que não tenham caráter congênito. As causas tumorais possuem alta prevalência nessa faixa etária, bem como as meningoencefalites da infância e doenças cerebrovasculares. Por outro lado, as lesões encefálicas externas geralmente estão associadas ao uso de drogas como álcool ou outras substâncias ilícitas, baixa escolaridade e problemas de saúde mental e comportamental, práticas mais comuns no gênero masculino. Objetivos: avaliar perfil clínico-epidemiológico de pacientes com LEIA atendidos em centro de reabilitação de referência. Métodos: Estudo epidemiológico entre o meses maio de 2008 e junho de 2019 de um centro de reabilitação de Teresina, Piauí, exclusivo para pacientes procedentes deste Estado. Nesse estudo foram avaliadas 66 crianças (entre 2 e 17 anos de idade) e analisadas quanto à etiologia da lesão, idade, gênero, procedência, número de atendimentos por mês e ano. Resultados: O gênero masculino teve o dobro de prevalência em relação ao feminino; a faixa etária mais afetada foi entre 13 e 15 anos; 32% dos pacientes possuem etiologia indeterminada, 18% etiologia tumoral, 16% por AVEs e cerca de 9% de causas traumáticas; dentre esses pacientes, 63% são de procedência local (Teresina - PI), os demais são das cidades do interior do Estado; e o pico de atendimentos foi entre 2017 e 2018, principalmente nos meses de fevereiro, março, agosto e outubro. Conclusão: LEIA na amostra foi mais comum no gênero masculino, na adolescência, e causas tumorais foram mais comuns. A maior parte dos pacientes reside na mesma cidade onde o centro de reabilitação está localizado.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2021-12-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/4185010.34119/bjhrv4n6-419Brazilian Journal of Health Review; Vol. 4 No. 6 (2021); 28821-28830Brazilian Journal of Health Review; v. 4 n. 6 (2021); 28821-288302595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/41850/pdfCopyright (c) 2021 Brazilian Journal of Health Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessFeitosa, Isabella BarrosPimentel, Leonardo Halley CarvalhoAlencar, Francisco JoséRodrigues, Leonardo Raphael SantosElvas, Renata Guerra2022-05-11T11:55:54Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/41850Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2022-05-11T11:55:54Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
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