Perfil epidemiológico sobre lesão encefálica adquirida na infância em centro de reabilitação / Epidemiological profile of childhood-acquired brain injury in a rehabilitation center

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Feitosa, Isabella Barros
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Pimentel, Leonardo Halley Carvalho, Alencar, Francisco José, Rodrigues, Leonardo Raphael Santos, Elvas, Renata Guerra
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/41850
Resumo: Introdução: A lesão encefálica infantil adquirida (LEIA) reúne um conjunto de lesões, sejam elas externas (traumatismo cranioencefálico) ou internas (tumores, infecções, acidentes vasculares encefálicos, entre outros), que não tenham caráter congênito. As causas tumorais possuem alta prevalência nessa faixa etária, bem como as meningoencefalites da infância e doenças cerebrovasculares. Por outro lado, as lesões encefálicas externas geralmente estão associadas ao uso de drogas como álcool ou outras substâncias ilícitas, baixa escolaridade e problemas de saúde mental e comportamental, práticas mais comuns no gênero masculino. Objetivos: avaliar perfil clínico-epidemiológico de pacientes com LEIA atendidos em centro de reabilitação de referência. Métodos: Estudo epidemiológico entre o meses maio de 2008 e junho de 2019 de um centro de reabilitação de Teresina, Piauí, exclusivo para pacientes procedentes deste Estado. Nesse estudo foram avaliadas 66 crianças (entre 2 e 17 anos de idade) e analisadas quanto à etiologia da lesão, idade, gênero, procedência, número de atendimentos por mês e ano. Resultados: O gênero masculino teve o dobro de prevalência em relação ao feminino; a faixa etária mais afetada foi entre 13 e 15 anos; 32% dos pacientes possuem etiologia indeterminada, 18% etiologia tumoral, 16% por AVEs e cerca de 9% de causas traumáticas; dentre esses pacientes, 63% são de procedência local (Teresina - PI), os demais são das cidades do interior do Estado; e o pico de atendimentos foi entre 2017 e 2018, principalmente nos meses de fevereiro, março, agosto e outubro. Conclusão: LEIA na amostra foi mais comum no gênero masculino, na adolescência, e causas tumorais foram mais comuns. A maior parte dos pacientes reside na mesma cidade onde o centro de reabilitação está localizado.
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