Potenciais interações medicamentosas no tratamento da COVID-19: um estudo dos fármacos mais usados no combate à doença/ Potential medicine interactions in the treatment of COVID-19: a Study of the drugs most often used to combat the disease

• Autor(a) principal: Cunha, Neusa Rafaella Campos
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Barros, Letícia Pimentel, Lima, Marilucy Marques, Gonçalves, Maurício Leandro Fernandes, Pereira, André Vinycius Cunha
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/33304
• topic: COVID-19; Tratamento da COVID-19; SARS-COV-2; Interações medicamentosas.

A pandemia de COVID-19 provocou elevado número de infecções e mortes por todo o mundo. O tratamento de suporte para a doença tem sido realizado com oxigênioterapia, hidratação, antibióticos, corticosteroides, analgésicos, imunoestimulantes, imunossupressores, antiparasitários, antimaláricos e suplementos para a redução da mortalidade. A utilização de vários fármacos aumenta o risco de múltiplas interações medicamentosas. O objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento bibliográfico das potenciais interações medicamentosas entre os fármacos utilizados no tratamento da COVID-19. Foi realizada uma revisão bibliográfica sobre o tema nos artigos científicos publicados no período entre dezembro de 2019 a outubro de 2020, reunindo e comparando-os através de procedimentos metodológicos quantitativos e qualitativos. Desde o final do ano de 2019 diversos estudos foram realizados em busca de alternativas terapêuticas para o tratamento da COVID-19, todavia, o reposicionamento dos fármacos foi a alternativa até então, mais segura e viável. Entre as interações potenciais, estão aquelas que aumentam o risco de prolongamento do intervalo QT, elevando o risco de complicações cardíacas com o uso concomitante de macrolídeos e drogas como a cloroquina/hidroxicloroquina. Vale ressaltar que, muitas complicações e alterações fisiológicas causadas pela doença ainda não estão identificadas e elucidadas. Dessa forma, são necessários estudos que identifiquem tais condições e estudos clínicos que avaliem a ocorrência destas interações na população que faz uso destes medicamentos.