Atuação do enfermeiro nos cuidados à criança autista: revisão integrativa da literatura

• Autor(a) principal: Santana, Claudia Camila de Farias Nascimento
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: da Silva, Deborah Nunes, Ferreira, Ândrea Wilma da Ponte, Boução, Diego Brito, Lopes, Glaucilene, Negrão, Janilson Pinheiro, do Nascimento, Júlio César Carvalho, Ribeiro, Nerivaldo de Sousa, Bastos, Nerissa Moraes, Brito, Oscarina de Nazaré Pereira Brito, Ferreira, Paula Fonseca, de Sousa, Priscila Cristina
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/61707
• topic: criança; cuidados de enfermagem; enfermeiro; Transtorno do Espectro Autista; Autismo

Objetivou-se em descrever a atuação e o preparo dos enfermeiros nos cuidados à criança autista. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo revisão integrativa da literatura (RIL), sobre a atuação do enfermeiro frente aos cuidados com a criança autista, a coleta de dados ocorreu em novembro de 2022. Foram utilizadas as bases eletrônicas de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), nas bases de dados do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informações em Ciências da Saúde (LILACS), Base de Dados de Enfermagem (BDENF), IBECS e MEDLINE. Foram identificados 297 artigos e, depois de aplicados os critérios de seleção, foram selecionados (7) artigos para composição do estudo. Concluiu-se que a atuação do enfermeiro está baseada em evidências científicas, sendo demonstrada em literaturas de abrangência nacional e internacional. O enfermeiro é um profissional de linha de frente, possuindo habilidades e competência para promover a assistência em saúde em diversos campos de prática à criança autista. Entretanto, através dos estudos observou-se que muitos profissionais de enfermagem possuem pouco conhecimento, medo e despreparo em relação aos cuidados com a criança com TEA. Para isso, torna-se imprescindível a formação desde a graduação e a capacitação frequentemente desses profissionais através de treinamentos e educação continuada sobre os cuidados à criança autista, seja na atenção básica, hospitalar, em escolas ou na comunidade em geral. O mesmo precisa reconhecer e acolher de forma holística a essa criança e de seus cuidadores, para que além de favorecer o vínculo possibilita também uma assistência em saúde funcional e plausível.