The impact of the abuse of electronic games in children and adolescents: scoping review

• Autor(a) principal: Garcia, Bianca Trofino
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: de Oliveira, Diovana Larissa, Merlotto, Ana Clara, Domingos, Flavia Carrer, Cavicchioli, Sophia de Andrade, Fernandes, Ana Carolina Pinheiro, Siqueira, Ana Carolina
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: eng
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/66078
• topic: transtorno de jogos; uso abusivo de jogos eletrônicos; crianças; adolescentes

Introdução: O crescente desenvolvimento tecnológico permitiu que a indústria de videogames alcançasse mais usuários, predominantemente usuários mais jovens e mais vulneráveis. Neste contexto, o distúrbio do jogo (GD) foi recentemente incluído na Nova Classificação Internacional de Doenças (CID-11). A importância deste estudo reside na necessidade de compreender melhor os impactos do GD em crianças e adolescentes. Metodologia: Este é um estudo de Scoping Review, escrito de acordo com a extensão Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses for Scoping Reviews ( Lista de verificação PRISMA-ScR). Foi utilizada a base de dados da Biblioteca Cochrane (Cochrane), onde foram localizadas 332 referências bibliográficas, das quais 9 foram selecionadas. Resultados e discussão: O estudo reuniu evidências sobre Epidemiologia, Etiologia, Fisiopatologia, Quadro Clínico, Diagnóstico e Diagnóstico Diferencial, Tratamento e Prognóstico da DG em adolescentes e crianças. Conclusão: Foi identificada uma prevalência mundial de 1,96% de DG e vários fatores de risco. O diagnóstico é feito pelos critérios do DSM-5. Existem também escalas para orientar o diagnóstico, sendo a mais utilizada a IGDS9-SF. Os principais impactos foram: ansiedade, depressão, agressividade, impulsividade, baixa autoestima, angústia, instabilidade emocional, isolamento, alterações de humor, sono e alimentação. O tratamento de escolha é a psicoterapia, embora medicamentos psicoativos possam ser usados para ansiedade e TDAH.