Tratamento de lesão central de células gigantes Recidivante: relato de caso / Giant cell central injury treatment Relapse: case report

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Elem Cristiane Gonçalves de
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Cardoso, Mohamed Soares, Barbosa, Gabriela Monteiro, Neto, Francisco João de Souza, Silva, Breno Bittencourt Pessoa da, Xavier, Thiago Brito, Pontes, Helder Antônio Rebelo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/4861
Resumo: Introdução: A lesão central de células gigantes (LCCG) consiste em um processo proliferativo não-neoplásico, mas que pode apresentar comportamento agressivo, similar a uma neoplasia. Observa-se maior acometimento em adultos jovens e crianças, com predileção pelo gênero feminino, e sua prevalência é maior em mandíbula, é normalmente assintomática e o seu comportamento clínico pode ser ou não agressivo. Tais lesões apresentam etiopatogenia obscura e diferentes apresentações clínicas. Relato de caso: Paciente do sexo feminino com 26 anos de idade, apresentou-se ao serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital Universitário João de Barros Barreto, com aumento de volume em corpo mandibular esquerdo. Ao exame extraoral não haviam alterações. À análise intraoral constatou-se aumento de volume do lado esquerdo da mandíbula, fixo e de consistência endurecida com evolução de aproximadamente um ano. Foram solicitados os exames, radiográfico panorâmico dos maxilares, aonde foi possível observar um defeito radiolúcido unilocular bem delimitado, com bordas irregulares e sem rompimento de cortical óssea, e biópsia incisional que confirmou a hipótese de diagnóstico de LCCG. De acordo com o laudo histopatológico notou-se a presença de células gigantes multinucleadas com coloração eosinofílica uniformemente distribuídas e estroma predominantemente celular. Discussão: Realizou-se intervenção cirúrgica para exérese da lesão sob anestesia geral, com margem de segurança de 1mm, osteotomia periférica e osteossíntese de reforço com placa de titânio 2.4. Conclusão: a conduta de tratamento realizada neste caso mostrou-se eficaz, haja vista a boa adaptação da placa, e que a paciente segue em acompanhamento, sem indícios de recidivas.
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