Adenoma pleomórfico da glândula submandibular: Pleomorphic adenoma of the submandibular gland

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Luiza Paulino
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Pereira, Marcela Araujo, Manna, Maria Laura Vieira, Amanajás, Mariana Bastos, Barbosa, Mariana de Lima, Canevaroli, André Luiz Xavier, Ribeiro, Rafaela Antônio de Bastos, Valente, Ricardo de Sateles, Santos, Roumerito de Oliveira, Carneiro, Pedro Henrique Guimarães, Oliveira, Karynna Morais de, Oliveira, Katia Caetano de, Ramos, Laiene Barbosa, Agi, Lara Letícia Freitas, Belem, Larissa Franco, Parente, Sara de Alencar, Barbosa, Sarah Chaves, Rodrigues, Sheila Maria Rizzo Figueira, López, Shirley Emilia Afonso, Miranda, Tállytta Batista, Oliveira, Hosana Vidica, Matos, Rafael Carvalho Maganhoto de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/52160
Resumo: Introdução: O Adenoma Pleomórfico é o mais comum dentre os tumores benignos, desenvolvendo-se em áreas de tecido glandular, apesar de ser uma importante patologia glandular salivar, o acometimento da glândula submandibular não é o mais prevalente, e sim o da glândula parótida, o que acaba por negligenciar tal manifestação. Apresentação do Caso: Paciente com 38 anos, sexo feminino, melanoderma, procurou o serviço de otorrinolaringologia devido aparecimento de nódulo em região cervical há cerca de 04 anos, associado à limitação de movimento, com prejuízo estético há 02 meses. Nega dor. Ao exame físico local, evidenciou-se lesão nodular de consistência firme, unilocular.  À análise histológica, evidenciou ausência de sinais de malignidade. Discussão: O Adenoma Pleomórfico tem crescimento lento, normalmente, perceptível previamente à consulta médica, de anos a meses, apresentando-se de forma muito semelhante a uma linfonodomegalia cervical, indolor e de consistência firme, podendo se manifestar em todas as idades, com predominância entre os 40 e 50 anos, sendo a excisão cirúrgica com margem de segurança seu tratamento de referência, na maioria das vezes, com um excelente prognóstico e baixo índice de recidivas. Conclusão: A evolução lenta é determinante para a percepção atrasada da lesão em questão, e consequentemente, para a necessidade de excisão cirúrgica, para que se tenha um bom prognóstico, além do aumento nas chances de malignização do tumor, o que torna necessário que haja uma maior exploração do tema ao longo da graduação médica, a fim de repercutir na otimização do diagnóstico e tratamento em níveis de saúde menos avançados e mais acessíveis à população em geral.
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