Investigação das quantidades dos alimentos que compõem a dieta da população brasileira / Investigation of the quantities of food that make up the brazilian population diet

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: dos Santos, Juliana Maria Antenor
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Massulo, Andreia de Oliveira, Possik, Priscila Abrão, Custódio, Jeniffer Michelline de Oliveira, Cintra, Patricia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/34341
Resumo: A proposta deste estudo foi revisar e analisar os cálculos das quantidades das porções alimentares (pequena, média e grande) que compõem a dieta da população brasileira. Trata-se de uma pesquisa descritiva, onde foram investigadas as porções alimentares de 357 alimentos. Verificou-se que a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TBCA, 2020) teve prioridade em relação à tabela Philippi (2018), por apresentar descrições mais específicas em relação à marca, à forma de preparo, aos ingredientes utilizados, à porcentagem de gordura e aos processamentos dos alimentos a que foram submetidos, entre outros. Dados recentes revelaram que o padrão de consumo alimentar do adulto brasileiro ainda é caracterizado majoritariamente pelo consumo de alimentos in natura ou minimamente processados, principalmente arroz e carnes, seguido do feijão. No entanto, durante a pandemia causada pelo vírus da COVID-19, o brasileiro se deparou em meio ao caos familiar, pois a quarentena impôs a mudança de hábitos, principalmente os alimentares. A pandemia também revelou severa insegurança alimentar para famílias de baixa renda, deixando milhares de pessoas sem alimentação e o investimento em políticas públicas é um dos caminhos para acabar com a fome. No Brasil, o Programa Nacional de Alimentação Escolar tem ampliado a oferta de vegetais e reduzido a presença de alimentos ricos em açúcar, gordura e/ou sal. Levando em consideração as análises feitas, concluiu-se que as quilocalorias consumidas e provenientes de alimentos processados e ultraprocessados vêm ganhando destaque na dieta da população brasileira e o estudo das fichas alimentares serve como instrumento de educação nutricional para demonstrar e conscientizar o consumidor acerca das quantidades consumidas, visando reverter o risco de obesidade e de outros tipos de doenças crônicas não transmissíveis.
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