A espondilite anquilosante e o componente especializado da assistência farmacêutica do Piauí / Anquilosante spondilite and the specialized component of pharmaceutical assistance of Piauí

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Randerson da Conceição dos
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Silva, Marlane Almeida, Sousa, Ravena Maria Belchior de, Neto, Antonio Tito de Araújo, Machado, Rogerio Almeida, Ayres, Thayse Tamara Carreiro, Santana, Luanda Sinthia Oliveira Silva, Araújo, Francisca das Chagas
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/10412
Resumo: A espondilite anquilosante (EA) é uma doença inflamatória crônica que acomete preferencialmente a coluna vertebral, podendo evoluir com rigidez e limitação funcional progressiva do esqueleto axial. Geralmente acomete adultos jovens, com um maior predomínio em pacientes do sexo masculino, de cor branca, e em indivíduos positivos ao antígeno de histocompatibilidade HLA B27; a mesma altera a qualidade de vida do paciente, acarretando diferentes graus de incapacidade física, social, econômica ou psicológica, dependendo de sua atividade e gravidade. Justifica-se a realização do estudo mediante a importância de disponibilizar fontes de informações para ampliar e melhorar a acessibilidade no SUS, contribuindo para que o indivíduo portador dessa patologia possa ter uma melhor qualidade de vida. O presente estudo teve como objetivo avaliar o perfil farmacoepidemiológico dos portadores de EA cadastrados no SUS, no âmbito do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) de Teresina-PI. O estudo tem caráter descritivo e observacional do tipo transversal, utilizando uma abordagem quantitativa. Os dados foram coletados do CEAF-PI de Teresina por meio do sistema Hórus, juntamente com a avaliação dos processos dos pacientes em estudo. A pesquisa foi composta por 124 pacientes, sendo a maioria homens, na faixa etária em torno de 40 anos e os principais medicamentos utilizados foram: adalimumabe 40 mg, etanercepte 50 mg, metotrexato 2,5 mg, infliximabe 10 mg e sulfassalazina 500 mg. Em relação ao hemograma, não houve alterações significativas nas hemácias, leucócitos e plaquetas, assim como não houve mudanças nas enzimas hepáticas TGO e TGP. Por fim, foi possível realizar uma análise completa do perfil farmacoepidemiológico e laboratorial dos pacientes portadores de EA, além da realização de uma correlação da doença em seus aspectos clínicos e laboratoriais por meio de hemograma e avaliação das transaminases hepáticas. Os dados epidemiológicos e laboratoriais coletados e analisados nesse estudo estão de acordo com a literatura científica consultada e são de suma importância para o conhecimento do perfil dos pacientes com EA em tratamento, contribuindo, dessa forma, para o direcionamento de ações efetivas para o cuidado destes pacientes.
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