Prevenção de sepse em pacientes com função esplênica prejudicada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Medeiros, Caroline Dalva Magalhães
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Gomes, Alanna Simão
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/63922
Resumo: Asplenia refere-se à perda completa da função do baço, enquanto o hipoesplenismo refere-se à perda parcial da função esplênica, podendo ser de origem primária ou secundária. O baço é um órgão linfoide secundário, porém, é também conectado com a circulação sanguínea. Esse órgão abriga uma variedade de células, como linfócitos T e B, macrófagos, células dendríticas, citocinas e anticorpos essenciais para o desenvolvimento de respostas imunológicas. Nesse contexto, a sepse representa um risco para esse grupo de paciente e deve ser evitada com medidas profiláticas, sendo a maioria das infecções causadas por bactérias encapsuladas. Para isso, foi elaborada uma revisão de literatura com as principais evidências acerca da prevenção de sepse em pacientes com asplenia/hipoesplenia, utilizando 17 materiais das bases de dados SciELO, PubMed, Web of Science, Scopus, Cochrane Database of Systematic Reviews (CDSR), EBSCOhost, Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e UpToDate. Foi demonstrado que a prevenção da sepse em pacientes com asplenia ou hipoesplenia envolve uma combinação de vacinação, profilaxia antibiótica, educação do paciente e monitoramento médico adequado. É fundamental que os pacientes sigam as orientações médicas e estejam cientes dos riscos e das medidas preventivas necessárias para proteger sua saúde. Pelo risco vitalício associado à infecção nestes pacientes, os esforços são pautados na melhoria da qualidade dos cuidados prestados a crianças e adultos com função esplênica restrita, além de pesquisas contínuas visando alternativas de prevenção e tratamento dessa condição.
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