Perfil epidemiológico dos casos de hanseníase em Alagoas no período de 2016-2022

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Araújo, Maria Gabriela Calaça
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: Lima, Yuri Farias, Carvalho, Ana Clara Silva, Freitas, Victor Lima de Paiva, Fachin, Laércio Pol
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
DOI: 10.34119/bjhrv7n1-442
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67139
Resumo: Introdução: A hanseníase é uma doença causada pelo bacilo gram positivo Mycobacterium leprae de grande incidência no mundo. A patologia pode ser classificada em indeterminada, tuberculoide, dimorfa e virchowiana de acordo com diferentes características. Sua transmissibilidade ocorre por meio das vias respiratórias superiores, sendo o homem o único reservatório natural da bactéria. O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de novos casos da doença, demonstrando a importância em avaliar a epidemiologia da hanseníase em Alagoas. Objetivo: Avaliar a epidemiologia da hanseníase no estado de Alagoas no período de 2016-2022, levando em consideração as variáveis: faixa etária, raça, sexo e classificação por forma clínica e operacional. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico observacional, retrospectivo, sendo constituído pelos casos de hanseníase notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no período de 2016 a 2022, coletados através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) via Tabnet. Considerando as seguintes variáveis: sexo, faixa etária, classificação operacional, forma clínica e raça. Resultados: Foram analisados 2.456 casos de hanseníase registrados no SINAN no período de 2016 a 2022 para a descrição do perfil epidemiológico. A faixa etária mais acometida foi entre 40-49 anos, sendo o ano de 2018 o que apresentou maior número de eventos diagnosticados, e o sexo masculino o mais afetado, com a classificação operacional multibacilar sendo a mais frequente e a forma clínica mais comum a dimorfa. Conclusão: A hanseníase ainda é um problema de saúde pública no país e está relacionada a condições de saúde precária e baixo nível socioeconômico. Portanto, faz-se necessário ações de vigilância em saúde e capacitação dos profissionais de saúde para um diagnóstico precoce da doença, e uma maior atenção ao público masculino, visando a diminuição dos agravos aos pacientes e disseminação da doença na comunidade.
id BJRH-0_9ac558295329ab143e432840c07a03da
oai_identifier_str oai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/67139
network_acronym_str BJRH-0
network_name_str Brazilian Journal of Health Review
spelling Perfil epidemiológico dos casos de hanseníase em Alagoas no período de 2016-2022hanseníaseperfil epidemiológicoMycobacterium lepraeIntrodução: A hanseníase é uma doença causada pelo bacilo gram positivo Mycobacterium leprae de grande incidência no mundo. A patologia pode ser classificada em indeterminada, tuberculoide, dimorfa e virchowiana de acordo com diferentes características. Sua transmissibilidade ocorre por meio das vias respiratórias superiores, sendo o homem o único reservatório natural da bactéria. O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de novos casos da doença, demonstrando a importância em avaliar a epidemiologia da hanseníase em Alagoas. Objetivo: Avaliar a epidemiologia da hanseníase no estado de Alagoas no período de 2016-2022, levando em consideração as variáveis: faixa etária, raça, sexo e classificação por forma clínica e operacional. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico observacional, retrospectivo, sendo constituído pelos casos de hanseníase notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no período de 2016 a 2022, coletados através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) via Tabnet. Considerando as seguintes variáveis: sexo, faixa etária, classificação operacional, forma clínica e raça. Resultados: Foram analisados 2.456 casos de hanseníase registrados no SINAN no período de 2016 a 2022 para a descrição do perfil epidemiológico. A faixa etária mais acometida foi entre 40-49 anos, sendo o ano de 2018 o que apresentou maior número de eventos diagnosticados, e o sexo masculino o mais afetado, com a classificação operacional multibacilar sendo a mais frequente e a forma clínica mais comum a dimorfa. Conclusão: A hanseníase ainda é um problema de saúde pública no país e está relacionada a condições de saúde precária e baixo nível socioeconômico. Portanto, faz-se necessário ações de vigilância em saúde e capacitação dos profissionais de saúde para um diagnóstico precoce da doença, e uma maior atenção ao público masculino, visando a diminuição dos agravos aos pacientes e disseminação da doença na comunidade.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2024-02-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/6713910.34119/bjhrv7n1-442Brazilian Journal of Health Review; Vol. 7 No. 1 (2024); 5451-5460Brazilian Journal of Health Review; Vol. 7 Núm. 1 (2024); 5451-5460Brazilian Journal of Health Review; v. 7 n. 1 (2024); 5451-54602595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67139/47850de Araújo, Maria Gabriela CalaçaLima, Yuri FariasCarvalho, Ana Clara SilvaFreitas, Victor Lima de PaivaFachin, Laércio Polinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-27T14:30:09Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/67139Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2024-02-27T14:30:09Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false
dc.title.none.fl_str_mv Perfil epidemiológico dos casos de hanseníase em Alagoas no período de 2016-2022
title Perfil epidemiológico dos casos de hanseníase em Alagoas no período de 2016-2022
spellingShingle Perfil epidemiológico dos casos de hanseníase em Alagoas no período de 2016-2022
Perfil epidemiológico dos casos de hanseníase em Alagoas no período de 2016-2022
de Araújo, Maria Gabriela Calaça
hanseníase
perfil epidemiológico
Mycobacterium leprae
de Araújo, Maria Gabriela Calaça
hanseníase
perfil epidemiológico
Mycobacterium leprae
title_short Perfil epidemiológico dos casos de hanseníase em Alagoas no período de 2016-2022
title_full Perfil epidemiológico dos casos de hanseníase em Alagoas no período de 2016-2022
title_fullStr Perfil epidemiológico dos casos de hanseníase em Alagoas no período de 2016-2022
Perfil epidemiológico dos casos de hanseníase em Alagoas no período de 2016-2022
title_full_unstemmed Perfil epidemiológico dos casos de hanseníase em Alagoas no período de 2016-2022
Perfil epidemiológico dos casos de hanseníase em Alagoas no período de 2016-2022
title_sort Perfil epidemiológico dos casos de hanseníase em Alagoas no período de 2016-2022
author de Araújo, Maria Gabriela Calaça
author_facet de Araújo, Maria Gabriela Calaça
de Araújo, Maria Gabriela Calaça
Lima, Yuri Farias
Carvalho, Ana Clara Silva
Freitas, Victor Lima de Paiva
Fachin, Laércio Pol
Lima, Yuri Farias
Carvalho, Ana Clara Silva
Freitas, Victor Lima de Paiva
Fachin, Laércio Pol
author_role author
author2 Lima, Yuri Farias
Carvalho, Ana Clara Silva
Freitas, Victor Lima de Paiva
Fachin, Laércio Pol
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv de Araújo, Maria Gabriela Calaça
Lima, Yuri Farias
Carvalho, Ana Clara Silva
Freitas, Victor Lima de Paiva
Fachin, Laércio Pol
dc.subject.por.fl_str_mv hanseníase
perfil epidemiológico
Mycobacterium leprae
topic hanseníase
perfil epidemiológico
Mycobacterium leprae
description Introdução: A hanseníase é uma doença causada pelo bacilo gram positivo Mycobacterium leprae de grande incidência no mundo. A patologia pode ser classificada em indeterminada, tuberculoide, dimorfa e virchowiana de acordo com diferentes características. Sua transmissibilidade ocorre por meio das vias respiratórias superiores, sendo o homem o único reservatório natural da bactéria. O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de novos casos da doença, demonstrando a importância em avaliar a epidemiologia da hanseníase em Alagoas. Objetivo: Avaliar a epidemiologia da hanseníase no estado de Alagoas no período de 2016-2022, levando em consideração as variáveis: faixa etária, raça, sexo e classificação por forma clínica e operacional. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico observacional, retrospectivo, sendo constituído pelos casos de hanseníase notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no período de 2016 a 2022, coletados através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) via Tabnet. Considerando as seguintes variáveis: sexo, faixa etária, classificação operacional, forma clínica e raça. Resultados: Foram analisados 2.456 casos de hanseníase registrados no SINAN no período de 2016 a 2022 para a descrição do perfil epidemiológico. A faixa etária mais acometida foi entre 40-49 anos, sendo o ano de 2018 o que apresentou maior número de eventos diagnosticados, e o sexo masculino o mais afetado, com a classificação operacional multibacilar sendo a mais frequente e a forma clínica mais comum a dimorfa. Conclusão: A hanseníase ainda é um problema de saúde pública no país e está relacionada a condições de saúde precária e baixo nível socioeconômico. Portanto, faz-se necessário ações de vigilância em saúde e capacitação dos profissionais de saúde para um diagnóstico precoce da doença, e uma maior atenção ao público masculino, visando a diminuição dos agravos aos pacientes e disseminação da doença na comunidade.
publishDate 2024
dc.date.none.fl_str_mv 2024-02-09
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67139
10.34119/bjhrv7n1-442
url https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67139
identifier_str_mv 10.34119/bjhrv7n1-442
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67139/47850
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Health Review; Vol. 7 No. 1 (2024); 5451-5460
Brazilian Journal of Health Review; Vol. 7 Núm. 1 (2024); 5451-5460
Brazilian Journal of Health Review; v. 7 n. 1 (2024); 5451-5460
2595-6825
reponame:Brazilian Journal of Health Review
instname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron:BJRH
instname_str Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron_str BJRH
institution BJRH
reponame_str Brazilian Journal of Health Review
collection Brazilian Journal of Health Review
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
repository.mail.fl_str_mv || brazilianjhr@gmail.com
_version_ 1822179582632001536
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv 10.34119/bjhrv7n1-442