Úlcera péptica - uma revisão de literatura

• Autor(a) principal: Lisboa, Maria Gabriela
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: Marinho, Carolina Nascimento, Vilela, Gabriele Ferrari, Pereira, Daniel Assis, Silva, Pedro Henrique Fleury da
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/68796
• topic: úlcera péptica; diagnóstico; epidemiologia; etiologia; tratamento

A úlcera péptica (UP) é uma condição gastrointestinal caracterizada pela formação de feridas abertas no revestimento do estômago ou do duodeno. Suas causas e fatores de risco são diversos, envolvendo principalmente a infecção pela bactéria Helicobacter pylori, o uso prolongado de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como o ibuprofeno, e o consumo excessivo de álcool. O estresse e o tabagismo também podem contribuir para o desenvolvimento da úlcera. O diagnóstico geralmente envolve uma combinação de história clínica, exame físico e testes diagnósticos, como endoscopia digestiva alta e testes para detecção do H. pylori. O tratamento visa aliviar os sintomas, promover a cicatrização das úlceras e prevenir recorrências. Isso pode incluir o uso de medicamentos como inibidores da bomba de prótons, antibióticos para erradicar o H. pylori e agentes protetores da mucosa, além de mudanças no estilo de vida, como evitar alimentos irritantes, reduzir o estresse e parar de fumar. No entanto, se não tratada adequadamente, a UP pode levar a complicações graves, como hemorragia gastrointestinal, perfuração da parede do estômago ou duodeno e obstrução do trato digestivo devido à formação de cicatrizes. Essas complicações podem exigir intervenção médica urgente, como transfusão de sangue, cirurgia para reparo da perfuração ou remoção da área afetada. O prognóstico geralmente é bom com o tratamento adequado e mudanças no estilo de vida. No entanto, a recorrência da úlcera é comum, especialmente se os fatores de risco subjacentes não forem controlados. Portanto, é importante seguir as orientações médicas e adotar medidas preventivas para manter a saúde gastrointestinal e evitar complicações futuras.