Perfil epidemiológico de pacientes com fissura labiopalatinas atendidos em um hospital de referência do interior de Alagoas

• Autor(a) principal: Looze, Giovanna Francina
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Bengo, Leticia Pereira Macambira, de Andrade, Clarisse Samara, Ribeiro, Igor Lerner Hora, de Barros Silva, Paulo Goberlânio, Sales, Pedro Henrique da Hora
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/59457
• topic: fenda labial; fissura palatina; cirurgia bucal; sistemas de apoio psicossocial; impacto psicossocial

Objetivo: Traçar um perfil epidemiológico e socioeconômico de pacientes com fissuras labiopalatinas atendidos em um hospital de referência do interior de Alagoas. Materiais e Métodos:  Trata-se de um estudo transversal analítico descritivo, onde foi realizada a consulta aos prontuários de pacientes com fissura labiopalatina no ano de 2019 em um hospital de referência do interior de Alagoas. Variáveis como: idade, gênero, tipo de fissura, renda familiar, grau de escolaridade dos pais, acesso a terapias complementares e o CPOD foram coletados. Foi realizada uma análise estatística descritiva bem como análises através do teste exato de Fisher ou qui-quadrado e t de Student. Resultados: Ao todo foram analisados 32 prontuários observando-se uma predominância do gênero masculino (67,7%), e de etnia parda (45,2%). A maior parte dos pacientes (56,7%) relataram que possuíam renda familiar entre 1 a 3 salários mínimos e 36,7% menos de 1 salário mínimo. As fissuras unilaterais foram mais prevalentes (65,4%,) sendo o lado esquerdo mais afetado (76,5%). A maioria dos pacientes não realizou terapia com fonoaudiólogo ou ortodontista (61,3% e 61,5% respectivamente). Não foi observada relação estatisticamente significante entre o índice CPO-D, renda familiar e escolaridade dos pais (p > 0,05). Considerações finais: O tratamento de fissuras labiopalatinas é multidisciplinar, longo e de alto custo. É necessário a criação de centros de tratamento especialmente em regiões com baixo IDH, melhorando o acesso e a assistência a saúde desses pacientes, minimizando as sequelas e melhorando sua qualidade de vida.