Consumo de plantas medicinais e fitoterápicos no Brasil: perfil de consumidores e sua relação com a pandemia de COVID-19 / Consumption of medicinal plants and herbal medicines in Brazil: consumer profile and its relationship with the COVID-19 pandemic

• Autor(a) principal: Braga, Joelma Correia Beraldo
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: da Silva, Luan Ramos
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/25393
• topic: Planta medicinais; fitoterapia; SARS-COV 2; estudo de consumidor; pesquisa qualitativa.

As plantas medicinais são utilizadas para o tratamento, cura e prevenção de doenças. Podem ser utilizadas de forma isolada ou ainda como matéria prima para síntese de fármacos ou fitoterápicos. A pandemia causada pelos vírus SARS-COV 2 que leva a doença COVID-19, ameaça a população atualmente, e a preocupação com a imunidade tem sido constante para evitar os danos causados pela doença e sua letalidade. Diante disto, o objetivo deste trabalho foi determinar o perfil de consumidores de plantas medicinais e fitoterápicos no Brasil e sua relação com a pandemia de COVID-19. Para determinar a utilização foi desenvolvida uma pesquisa de natureza qualitativa, do tipo exploratória. Das 151 respostas obtidas os resultados apresentados foram 90,1% e 50,3% afirmam consumir plantas medicinais e fitoterápicos, respectivamente.  Sendo que durante a pandemia houve um aumento nestes consumo em 27% para plantas medicinais e em 21,9% para fitoterápicos. Dentre as plantas medicinais foram listadas 77 espécies, como: hortelã, camomila, gengibre, canela, alho e alecrim, entre outras, diversas destas plantas listadas encontram-se na Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS). Dentre os fitoterápicos citados houve diversos tipos como: xaropes, óleos, florais, extratos, cremes, tinturas e cápsulas. Além deste tópicos a pesquisa também buscou levantar dados referente a frequência de consumo, indicação, forma de aquisição além da influência da pandemia no consumo destes produtos.