Manejo clínico-cirúrgico dos pacientes com lesão esplênica aguda
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67707 |
Resumo: | Lesões esplênicas são as mais prevalentes em traumas abdominais contusos. Pensando nisto, o médico emergencista, ou que atue nesta área, deve ter um conhecimento aprofundado sobre o assunto, a fim de obter uma anamnese da forma mais detalhada possível sobre o tipo de acidente, dentre eles, queda de altura elevada, acidente automobilístico, uso de cinto de segurança ou se houveram vítimas fatais no local, visto que, a gravidade e o grau de lesão do órgão podem variar de acordo com os diferentes tipos de acidente. Além disso, o prognóstico do paciente vai depender dessa abordagem inicial e da escolha do tratamento que vai ser realizado, uma vez que, uma conduta conservadora em um paciente grave pode rapidamente mudar o perfil hemodinâmico do paciente, tornando-se instável ou podendo levá-lo ao choque hipovolêmico, distributivo, obstrutivo ou cardiogênico e até a morte. Por outro lado, mesmo no paciente grave, uma conduta mais invasiva como a esplenectomia, só é feita em caso de falha na resposta à angioembolização, pois a retirada do baço causa sequelas irreversíveis que afetam a qualidade de vida do indivíduo, pois interfere no sistema imune, tornando-o mais suscetível a infecções e maiores adoecimentos. Esse artigo buscou diferenciar os tipos de lesões esplênicas e a conduta mais apropriada de acordo com cada classificação. Observa-se, portanto, que o conhecimento aprofundado do médico acerca dos sinais e sintomas presentes em vítimas de trauma, bem como o direcionamento do tratamento, é fundamental para que se obtenha desfechos favoráveis para a vida do paciente. |
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Manejo clínico-cirúrgico dos pacientes com lesão esplênica agudatrauma abdominallesão esplênicaclassificação de lesõesesplenectomiaangioembolizaçãoLesões esplênicas são as mais prevalentes em traumas abdominais contusos. Pensando nisto, o médico emergencista, ou que atue nesta área, deve ter um conhecimento aprofundado sobre o assunto, a fim de obter uma anamnese da forma mais detalhada possível sobre o tipo de acidente, dentre eles, queda de altura elevada, acidente automobilístico, uso de cinto de segurança ou se houveram vítimas fatais no local, visto que, a gravidade e o grau de lesão do órgão podem variar de acordo com os diferentes tipos de acidente. Além disso, o prognóstico do paciente vai depender dessa abordagem inicial e da escolha do tratamento que vai ser realizado, uma vez que, uma conduta conservadora em um paciente grave pode rapidamente mudar o perfil hemodinâmico do paciente, tornando-se instável ou podendo levá-lo ao choque hipovolêmico, distributivo, obstrutivo ou cardiogênico e até a morte. Por outro lado, mesmo no paciente grave, uma conduta mais invasiva como a esplenectomia, só é feita em caso de falha na resposta à angioembolização, pois a retirada do baço causa sequelas irreversíveis que afetam a qualidade de vida do indivíduo, pois interfere no sistema imune, tornando-o mais suscetível a infecções e maiores adoecimentos. Esse artigo buscou diferenciar os tipos de lesões esplênicas e a conduta mais apropriada de acordo com cada classificação. Observa-se, portanto, que o conhecimento aprofundado do médico acerca dos sinais e sintomas presentes em vítimas de trauma, bem como o direcionamento do tratamento, é fundamental para que se obtenha desfechos favoráveis para a vida do paciente.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2024-02-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/6770710.34119/bjhrv7n1-630Brazilian Journal of Health Review; Vol. 7 No. 1 (2024); 7733-7746Brazilian Journal of Health Review; Vol. 7 Núm. 1 (2024); 7733-7746Brazilian Journal of Health Review; v. 7 n. 1 (2024); 7733-77462595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67707/48183Sant’ Anna, Débora Catarine BaldezLemos Neto, Daniel RodriguesMedina, Giovanna LeãoRodrigues, Júlia SchettiniCarril, Ketty Hellen Souza do NascimentoTeixeira, Maria Anthonia DobriMarques, Maria Luiza PachecoMartin, Antônio Henrique da Gamainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-29T19:21:32Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/67707Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2024-02-29T19:21:32Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
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