Agentes teratogênicos e suas implicações perinatais desfavoráveis em recém-nascidos de risco encaminhados ao Centro de Diagnóstico e Intervenção Precoce

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Garcia, Bianca Trofino
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Sancanari, Isabella Dourado, Dognani, Melissa Ishii, Merlotto, Ana Clara, Cavicchioli, Sophia de Andrade, de Carvalho, Renata Aquino
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
DOI: 10.34119/bjhrv6n6-058
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/64604
Resumo: Introdução: Agente teratogênico consiste em qualquer substância, organismo, agente físico ou estado de deficiência que, se presente durante a vida embrionária ou fetal, pode produzir alterações na estrutura ou função da descendência. Objetivo:  Estudar os agentes teratogênicos e suas implicações perinatais desfavoráveis em recém-nascidos de risco encaminhados ao centro de diagnóstico e intervenção precoce. Materiais e métodos: Foi realizado um levantamento retrospectivo-quantitativo descritivo dos recém-nascidos de risco encaminhados ao CDIP Araraquara, que foram expostos a agentes teratogênicos durante o desenvolvimento embrionário/fetal, no período de 1999-2015. Resultados: Foram registrados 2711 recém-nascidos de risco, que apresentavam desfechos perinatais desfavoráveis. Destes, 105 foram expostos a ação de agente teratogênico no período embrionário/fetal. A maior frequência de agentes teratogênicos foram as drogas lícitas e ilícitas, seguidas pelas infecções maternas e, por fim, as doenças maternas não infecciosas. Em função desses agentes teratogênicos, diversas implicações perinatais foram encontradas. Conclusão: Os agentes teratogênicos mais frequentes foram as drogas lícitas e ilícitas, seguidas pelas doenças maternas, infecciosas ou não. O espectro clínico foi muito amplo, independente da ação isolada ou em conjunto destes. É importante enfatizar que algumas alterações, como as encontradas neste estudo, poderiam ser evitadas. Desta maneira é fundamental mencionar o papel do CDIP para estes pacientes. Sua equipe multidisciplinar apresenta estratégias que auxiliam e acompanham estas crianças portadoras de AC por ação de teratógenos, do nascimento até os 3 anos de idade, além disso possibilita a familiares e pacientes o acesso à informação.
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