Eficácia e segurança da safinamida em pacientes com doença de Parkinson: uma revisão integrativa

• Autor(a) principal: Júnior, Jacy Martins da Silva
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: Azevedo, Fernanda Carvalho de, Queiroz, Ingrid Victoria Salviano Oliveira, Silva, Ingrid Costa da, Souza, Thalia Castro, Dias, Rafaela Varjão, Fragoso, Manuela Souza Costa, Gomes, Sabrina Silva, Martins, Isabella Maria de Souza, Nunes, Claudia Maria Oliveira, Nascimento, Raiane Aparecida Santos, Feuerschuette, Christiano, Silva, Andrew Pereira da
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/69163
• topic: safinamida; doença de Parkinson; ensaio clínico

A doença de Parkinson é definida como um distúrbio neurodegenerativo, o qual afeta 1 a 2 pessoas em cada 1.000 na população em geral, sendo que a prevalência aumenta com a idade, afetando 1% da população acima de 60 anos. O presente estudo de revisão buscou avaliar novos estudos acerca da eficácia e segurança da safinamida no tratamento da doença de Parkinson, a partir de ensaios clínicos publicados na literatura médica atual. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: ensaios clínicos; artigos publicados nos últimos 03 anos (2021-2024); que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca do uso da safinamida em pacientes com doença de Parkinson. Ficou constatado que a utilização de safinamida nas doses de 50 mg/dia e 100 mg/dia em pacientes com doença de Parkinson demonstrou bom perfil de segurança e tolerabilidade em pacientes em uso de levodopa, além de eficácia em sintomas motores como como bradicinesia, rigidez e tremores, sendo visto que a dose de 50 mg/dia não demonstrou eficácia em relação aos sintomas autonômicos. Ademais, verificou-se uma eficácia da safinamida de forma semelhante em diferentes grupos étnicos, além da não interferência de fatores como idade, comorbidades e condições psiquiátricas associadas.