Slam, translinguagem e decolonialidade : batalha epistêmico-poética em tempos de destruição
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório da Produção Científica e Intelectual da Unicamp |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/20.500.12733/14653 |
Resumo: | Resumo: Após ter avaliado o impacto de reformas educacionais sobre a escolha de quais línguas e referenciais acerca delas incidem nos currículos (ABREU, 2019), o encontro com a educação linguística crítica fez emergir, no debate a que se propõe este artigo, a abertura à transdisciplinaridade e a epistemologias outras para questionar a Base Nacional Curricular Comum (MEC, 2018), com sua limitada noção de competências (FERRAZ, 2018) e de obrigatoriedade da língua inglesa na educação básica. Tal constatação, somada à apreciação do slam je ne parle pas bien, de luz ribeiro3 , deflagrou o reconhecimento de práticas de outrora e a conexão de pesquisas de agora à perspectiva da translinguagem e da decolonialidade (GARCÍA; ALVIS, 2019). "Estamos aprendendo as suas línguas/ e descolonizando os pensamento"4 (RIBEIRO, 2017). Performatizados em batalhas poéticas, esses versos provocam a Linguística Aplicada a considerar que a proposição de políticas educacionais não prescinde de epistemologias comprometidas com a constituição do locus de enunciação (MIGNOLO, 2000) das/os estudantes das redes públicas de ensino, territórios de onde devem ecoar as escolhas e os letramentos de reexistência (SOUZA, 2011) da juventude, sobretudo negra e periférica. Assim, este trabalho visa mobilizar, para além de repertórios teóricos, a leitura de um slam que dialoga com reflexões sobre a presença/ ausência de línguas na escola, propondo um reposicionamento entre saberes outros para as práticas e referenciais da área. Oxalá os resultados dessa batalha epistêmico-poética contribuam para repensar a formação de educadoras/es em línguas, mesmo em tempos de destruição do Brasil |
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Slam, translinguagem e decolonialidade : batalha epistêmico-poética em tempos de destruiçãoSlam, translanguaging and decoloniality : an epistemic-poetic battle in times of destructionLinguística aplicadaTranslinguagem (Linguística)Educação linguística críticaDecolonialidadeArtigo originalResumo: Após ter avaliado o impacto de reformas educacionais sobre a escolha de quais línguas e referenciais acerca delas incidem nos currículos (ABREU, 2019), o encontro com a educação linguística crítica fez emergir, no debate a que se propõe este artigo, a abertura à transdisciplinaridade e a epistemologias outras para questionar a Base Nacional Curricular Comum (MEC, 2018), com sua limitada noção de competências (FERRAZ, 2018) e de obrigatoriedade da língua inglesa na educação básica. Tal constatação, somada à apreciação do slam je ne parle pas bien, de luz ribeiro3 , deflagrou o reconhecimento de práticas de outrora e a conexão de pesquisas de agora à perspectiva da translinguagem e da decolonialidade (GARCÍA; ALVIS, 2019). "Estamos aprendendo as suas línguas/ e descolonizando os pensamento"4 (RIBEIRO, 2017). Performatizados em batalhas poéticas, esses versos provocam a Linguística Aplicada a considerar que a proposição de políticas educacionais não prescinde de epistemologias comprometidas com a constituição do locus de enunciação (MIGNOLO, 2000) das/os estudantes das redes públicas de ensino, territórios de onde devem ecoar as escolhas e os letramentos de reexistência (SOUZA, 2011) da juventude, sobretudo negra e periférica. Assim, este trabalho visa mobilizar, para além de repertórios teóricos, a leitura de um slam que dialoga com reflexões sobre a presença/ ausência de línguas na escola, propondo um reposicionamento entre saberes outros para as práticas e referenciais da área. Oxalá os resultados dessa batalha epistêmico-poética contribuam para repensar a formação de educadoras/es em línguas, mesmo em tempos de destruição do BrasilAbstract: After conducting research on the impact of educational reforms concerning the choice of which languages and which referentials have an impact on school curricula (ABREU, 2019), the convergence with critical linguistic education opened a way for further discussions about these permanent setbacks in our field. In this way, the openness to transdisciplinarity and the epistemologies that allow the problematization of the recent Common National Curriculum Base (MEC, 2018), for instance, with its questionable notion of competences (FERRAZ, 2018) and the limitation of mandatory English language in its drafts for basic education curricula. This observation, added to the appreciation of the slam poem je ne parle pas bien, by luz ribeiro, actuated the personal recognition of practices of previous times and the need to connect researches currently carried out to the perspective of translanguaging and decoloniality (GARCÍA; ALVIS, 2019). "We are learning their languages / and decolonizing thought" (RIBEIRO, 2017). These verses, originally performed in Portuguese during poetic battles fought by the aforementioned slam poet, provoke the field of Applied Linguistics to consider that the proposition of educational policies in languages should not dispense with epistemologies committed to the constitution of the enunciation locus (MIGNOLO, 2000) of students from public education networks, namely territories from which the choices and literacies of re-existence (SOUZA, 2011) of youth, especially black and peripheral, must echo. Thus, the present work aims to mobilize, in addition to theoretical repertoires, the reading of a piece of slam poetry that, in its form and content, translates the ongoing investigation, through which reflections on the presence / absence of languages are revisited at school, assuming a repositioning between other epistemologies for the practices and references of the area. May the results of this epistemic-poetic battle contribute to the discussion about the formation of educators in languages, even in times of destruction in BrazilAbertoUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASAbreu, Marcella dos Santos2022info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://hdl.handle.net/20.500.12733/14653ABREU, Marcella dos Santos. Slam, translinguagem e decolonialidade: batalha epistêmico-poética em tempos de destruição. Letras escreve. Macapá, AP : Universidade Federal do Amapá, 2022. Vol. 12, n. 1 (2022), p. 125-138. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/14653. Acesso em: 7 mai. 2024.https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/1345644porreponame:Repositório da Produção Científica e Intelectual da Unicampinstname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-01-10T08:58:21Zoai:https://www.repositorio.unicamp.br/:1345644Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unicamp.br/oai/requestreposip@unicamp.bropendoar:2024-01-10T08:58:21Repositório da Produção Científica e Intelectual da Unicamp - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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