A construção da educação mundial ou o lugar da Educação Comparada no estudo das políticas (e práticas) de educação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Teodoro, António Neves Duarte
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: RevistaBrasileiradePós-Graduação
Texto Completo: http://ojs.rbpg.capes.gov.br/index.php/rbpg/article/view/972
Resumo: El presente artículo, resultante de una conferencia pública, aborda, en una primera instancia, el modo como la Educación Comparada tomó como campo de estudio privilegiado la afirmación y la expansión del modelo escolar. Siendo una disciplina de las Ciencias de la Educación que puede remontar al inicio del siglo XIX, fue, con todo, tras la Segunda Guerra Mundial que la Educación Comparada tuvo un grande desarrollo y una significativa expresión, fruto de la creación de un enorme sistema de organizaciones internacionales, de naturaleza intergubernamental. En una segunda instancia, se desarrolla un conjunto de argumentos sobre los modos como los grandes proyectos estadísticos internacionales, con destaque para PISA y otros programas conducidos por la Organización para la Cooperación y Desarrollo Económico (OCDE), siguen construyendo nuevas formas de regulación transnacional de las políticas de educación, la “gobernanza por números”, que siguen empobreciendo el debate educacional y limitado las respuestas democráticas de los Estados. Por último, se presenta una propuesta en el sentido de poner en diálogo las “dos culturas” de la Educación Comparada: una, de naturaleza académica, fuertemente comprensiva y localizada; y otra, que prevalece en las organizaciones internacionales, provista de una inmensa información estadística, pero que conduce, de forma inexorable, siempre a las mismas y descontextualizadas propuestas y soluciones.
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spelling A construção da educação mundial ou o lugar da Educação Comparada no estudo das políticas (e práticas) de educaçãoThe construction of the global education or place of Comparative Education in the study of education policies (and practices)La construcción de la educación mundial o el lugar de la Educación Comparada en el estudio de las políticas (y prácticas) de educaciónEducação; Educação ComparadaEducação Comparada. Políticas de Educação. Regulação Transnacional.Comparative Education. Education Policies. Transnational Regulation.Educación Comparada. Políticas de Educación. Regulación Transnacional.El presente artículo, resultante de una conferencia pública, aborda, en una primera instancia, el modo como la Educación Comparada tomó como campo de estudio privilegiado la afirmación y la expansión del modelo escolar. Siendo una disciplina de las Ciencias de la Educación que puede remontar al inicio del siglo XIX, fue, con todo, tras la Segunda Guerra Mundial que la Educación Comparada tuvo un grande desarrollo y una significativa expresión, fruto de la creación de un enorme sistema de organizaciones internacionales, de naturaleza intergubernamental. En una segunda instancia, se desarrolla un conjunto de argumentos sobre los modos como los grandes proyectos estadísticos internacionales, con destaque para PISA y otros programas conducidos por la Organización para la Cooperación y Desarrollo Económico (OCDE), siguen construyendo nuevas formas de regulación transnacional de las políticas de educación, la “gobernanza por números”, que siguen empobreciendo el debate educacional y limitado las respuestas democráticas de los Estados. Por último, se presenta una propuesta en el sentido de poner en diálogo las “dos culturas” de la Educación Comparada: una, de naturaleza académica, fuertemente comprensiva y localizada; y otra, que prevalece en las organizaciones internacionales, provista de una inmensa información estadística, pero que conduce, de forma inexorable, siempre a las mismas y descontextualizadas propuestas y soluciones.O presente artigo, resultante de uma conferência pública, aborda, numa primeira parte, o modo como a Educação Comparada tomou como campo de estudo privilegiado a afirmação e a expansão do modelo escolar. Sendo uma disciplina das Ciências da Educação que pode remontar ao início do século XIX, foi, todavia, após a Segunda Guerra Mundial que a Educação Comparada teve um grande desenvolvimento e uma significativa expressão, fruto da criação de um vasto sistema de organizações internacionais de natureza intergovernamental. Numa segunda parte, desenvolve-se um conjunto de argumentos sobre os modos como os grandes projetos estatísticos internacionais, com destaque para o PISA e outros programas conduzidos pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), têm vindo a construir novos formas de regulação transnacional das políticas de educação, a “governação por números”, que têm empobrecido o debate educativo e limitado as respostas democráticas dos Estados. Por último, apresenta-se uma proposta no sentido de colocar em diálogo as “duas culturas” da Educação Comparada: uma, de natureza académica, fortemente compreensiva e localizada; e a outra, prevalecente nas organizações internacionais, portadora de uma imensa informação estatística, mas que conduz, inexoravelmente, sempre às mesmas e descontextualizadas propostas e soluções.This article, resulting from a public conference, discusses, in its first part, how Comparative Education assumed the affirmation and expansion of the school model as a privileged field of study. Although it is a discipline of the Education Sciences that dates back to the beginning of the 19th century, it was only after the Second World War that Comparative Education experienced major development and gained significant importance, as a result of the creation of a broad system of international organizations of intergovernmental nature. In the second part a set of arguments are developed about the ways in which the major international statistical projects – with emphasis on the PISA and other programs conducted by the Organization for Economic Cooperation and Development (OECD) – have been building new forms of transnational regulation of education policies, the “governance by numbers”, which have depleted the educational debate and limited the States’ democratic responses. Finally, we present a proposal to place in dialogue the “two cultures” of the Comparative Education: one with an academic nature, strongly comprehensive and localized; and the other, prevailing international organizations, holders of a huge amount of statistical information, but that inexorably leads, always, to the same and out-of-context proposals and solutions.Revista Brasileira de Pós-GraduaçãoTeodoro, António Neves Duarte2016-06-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://ojs.rbpg.capes.gov.br/index.php/rbpg/article/view/97210.21713/2358-2332.2015.v12.972RBPG; v. 12, n. 29 (2015)Revista Brasileira de Pós-Graduação; v. 12, n. 29 (2015)2358-23321806-8405reponame:RevistaBrasileiradePós-Graduaçãoinstname:CAPESinstacron:CAPESporhttp://ojs.rbpg.capes.gov.br/index.php/rbpg/article/view/972/pdf##submission.copyrightStatement##info:eu-repo/semantics/openAccess2019-07-20T15:50:16Zmail@mail.com -
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O presente artigo, resultante de uma conferência pública, aborda, numa primeira parte, o modo como a Educação Comparada tomou como campo de estudo privilegiado a afirmação e a expansão do modelo escolar. Sendo uma disciplina das Ciências da Educação que pode remontar ao início do século XIX, foi, todavia, após a Segunda Guerra Mundial que a Educação Comparada teve um grande desenvolvimento e uma significativa expressão, fruto da criação de um vasto sistema de organizações internacionais de natureza intergovernamental. Numa segunda parte, desenvolve-se um conjunto de argumentos sobre os modos como os grandes projetos estatísticos internacionais, com destaque para o PISA e outros programas conduzidos pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), têm vindo a construir novos formas de regulação transnacional das políticas de educação, a “governação por números”, que têm empobrecido o debate educativo e limitado as respostas democráticas dos Estados. Por último, apresenta-se uma proposta no sentido de colocar em diálogo as “duas culturas” da Educação Comparada: uma, de natureza académica, fortemente compreensiva e localizada; e a outra, prevalecente nas organizações internacionais, portadora de uma imensa informação estatística, mas que conduz, inexoravelmente, sempre às mesmas e descontextualizadas propostas e soluções.
This article, resulting from a public conference, discusses, in its first part, how Comparative Education assumed the affirmation and expansion of the school model as a privileged field of study. Although it is a discipline of the Education Sciences that dates back to the beginning of the 19th century, it was only after the Second World War that Comparative Education experienced major development and gained significant importance, as a result of the creation of a broad system of international organizations of intergovernmental nature. In the second part a set of arguments are developed about the ways in which the major international statistical projects – with emphasis on the PISA and other programs conducted by the Organization for Economic Cooperation and Development (OECD) – have been building new forms of transnational regulation of education policies, the “governance by numbers”, which have depleted the educational debate and limited the States’ democratic responses. Finally, we present a proposal to place in dialogue the “two cultures” of the Comparative Education: one with an academic nature, strongly comprehensive and localized; and the other, prevailing international organizations, holders of a huge amount of statistical information, but that inexorably leads, always, to the same and out-of-context proposals and solutions.
description El presente artículo, resultante de una conferencia pública, aborda, en una primera instancia, el modo como la Educación Comparada tomó como campo de estudio privilegiado la afirmación y la expansión del modelo escolar. Siendo una disciplina de las Ciencias de la Educación que puede remontar al inicio del siglo XIX, fue, con todo, tras la Segunda Guerra Mundial que la Educación Comparada tuvo un grande desarrollo y una significativa expresión, fruto de la creación de un enorme sistema de organizaciones internacionales, de naturaleza intergubernamental. En una segunda instancia, se desarrolla un conjunto de argumentos sobre los modos como los grandes proyectos estadísticos internacionales, con destaque para PISA y otros programas conducidos por la Organización para la Cooperación y Desarrollo Económico (OCDE), siguen construyendo nuevas formas de regulación transnacional de las políticas de educación, la “gobernanza por números”, que siguen empobreciendo el debate educacional y limitado las respuestas democráticas de los Estados. Por último, se presenta una propuesta en el sentido de poner en diálogo las “dos culturas” de la Educación Comparada: una, de naturaleza académica, fuertemente comprensiva y localizada; y otra, que prevalece en las organizaciones internacionales, provista de una inmensa información estadística, pero que conduce, de forma inexorable, siempre a las mismas y descontextualizadas propuestas y soluciones.
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