Discurso jurídico-moral e saúde nas notícias sobre o programa Crack, é Possível Vencer
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Data de Publicação: | 2018 |
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Título da fonte: | Saude em Debate |
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Resumo: | RESUMO O estudo objetivou investigar os enquadramentos noticiosos sobre o programa Crack, é Possível Vencer publicados nos principais veículos de comunicação da mídia impressa baiana entre dezembro de 2011 e dezembro de 2014. Buscou-se analisar as disputas entre os diferentes projetos na política de drogas no Brasil, entendendo que tais disputas de poder são atravessadas pela midiatização. Considerando-se que os enquadramentos da mídia são modos de interpretação socialmente compartilhados, a análise das notícias identificou os quadros Jurídico-Moral, Político-Econômico, Política de Saúde e Biomédico. Observou-se a predominância do quadro Jurídico-Moral, que define o crack como problema de justiça e segurança, expresso por meio da culpabilização dos usuários pelos males sociais. Embora minoritário, o quadro Política de Saúde desponta como importante contraponto, evidenciando tensões que conformam o campo. Espera-se, com a pesquisa, subsidiar investigações que se dediquem a analisar os modos de apropriação dos discursos da mídia sobre o crack pelos profissionais responsáveis pelo cuidado. |
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Discurso jurídico-moral e saúde nas notícias sobre o programa Crack, é Possível VencerPolítica de saúdeCrackNotíciasRESUMO O estudo objetivou investigar os enquadramentos noticiosos sobre o programa Crack, é Possível Vencer publicados nos principais veículos de comunicação da mídia impressa baiana entre dezembro de 2011 e dezembro de 2014. Buscou-se analisar as disputas entre os diferentes projetos na política de drogas no Brasil, entendendo que tais disputas de poder são atravessadas pela midiatização. Considerando-se que os enquadramentos da mídia são modos de interpretação socialmente compartilhados, a análise das notícias identificou os quadros Jurídico-Moral, Político-Econômico, Política de Saúde e Biomédico. Observou-se a predominância do quadro Jurídico-Moral, que define o crack como problema de justiça e segurança, expresso por meio da culpabilização dos usuários pelos males sociais. Embora minoritário, o quadro Política de Saúde desponta como importante contraponto, evidenciando tensões que conformam o campo. Espera-se, com a pesquisa, subsidiar investigações que se dediquem a analisar os modos de apropriação dos discursos da mídia sobre o crack pelos profissionais responsáveis pelo cuidado.Centro Brasileiro de Estudos de Saúde2018-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-11042018000400876Saúde em Debate v.42 n.119 2018reponame:Saude em Debateinstname:Centro Brasileiro de Estudos de Saudeinstacron:CBES10.1590/0103-1104201811907info:eu-repo/semantics/openAccessBorges,Silier Andrade CardosoSantos,Maria Ligia Rangelpor2019-01-29T00:00:00Zoai:scielo:S0103-11042018000400876Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0103-1104&lng=en&nrm=isohttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevista@saudeemdebate.org.br2358-28980103-1104opendoar:2019-01-29T00:00Saude em Debate - Centro Brasileiro de Estudos de Saudefalse |
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