Cirurgias proctológicas em 3 anos de serviço de coloproctologia: série histórica
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Coloproctologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-98802009000100010 |
Resumo: | Em 2007, 72,5% do movimento cirúrgico do Serviço de Coloproctologia do HU/UFS foi de procedimentos proctológicos. A experiência desse Serviço, em 3 anos, foi compilada e analisada retrospectivamente. Foram 455 pacientes submetidos a hemorroidectomias(40%), fistulectomias (20%) e fissurectomias (13%), sendo os demais, cisto pilonidal, fístula retovaginal, etc. As doenças orificiais prevaleceram em mulheres (54%) e na faixa etária dos 30 a 50 anos. Hemorróidas e fissuras acometeram mais mulheres, enquanto as fístulas, homens. Hemorroidectomia a Milligan e Morgan foi realizada em 53,7% dos casos, com níveis de dor e sangramento comparáveis aos de Ferguson. Ela proporcionou maior número de fissuras residuais e incontinência fecal transitória. Estenose foi igual para as duas técnicas.A técnica de Ferguson tem o tempo de cicatrização inferior, mesmo com elevada taxa de deiscência. A fístula acometeu 4 vezes mais homens. Em 65% dos casos, a fistulectomia foi a técnica de escolha, com melhores resultados em termos de dor e sangramento, e piores índices de incontinência. Houve colocação de sedenho em 14% dos casos, mantidos em média por 20 semanas, e após sua retirada, 36% relataram sinais de incontinência minor. A fissura anal demonstrou uma preferência de cerca de 3 vezes maior pela comissura posterior. As fissuras anteriores ocorreram mais em homens. |
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