O ASSÉDIO MORAL NAS ORGANIZAÇÕES E SEUS IMPACTOS PSICOLÓGICOS
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Cedigma |
Texto Completo: | https://revistacedigma.cedigma.com.br/index.php/cedigma/article/view/6 |
Resumo: | O assédio moral é uma questão de extrema gravidade que infelizmente persiste nos locais de trabalho. Os impactos resultantes podem ser devastadores, influenciando negativamente tanto o rendimento laboral quanto o bem-estar mental e físico dos trabalhadores. A complexidade em evidenciar tais ocorrências frequentemente culmina na impunidade dos agressores, perpetuando um ciclo prejudicial de abusos. Torna-se imperativo a implementação de intervenções psicológicas direcionadas ao enfrentamento do assédio moral, com o intuito de proteger e prover suporte às vítimas. Estudos exploratórios analisam abordagens de psicólogos em organizações diante do assédio moral. Compreender o fenômeno é crucial para estratégias eficazes. Profissionais usam medidas preventivas e reativas, incluindo suporte psicológico para auxiliar vítimas nas consequências emocionais. Nessa perspectiva, o objetivo deste artigo é determinar se os psicólogos enfrentam assédio ético ao ingressar nas organizações de trabalho e como implementam intervenções psicológicas. Para tanto, buscamos também compreender a compreensão desses profissionais sobre o assédio ético nas relações de trabalho. Foi realizado um estudo com métodos qualitativos e desenho exploratório. Foram entrevistados sete psicólogos, recrutados por conveniência. Os dados foram tratados por análise de conteúdo. Os resultados mostram que os psicólogos utilizam intervenções psicológicas preventivas, específicas e isoladas, bem como intervenções reativas caracterizadas pela demissão após a conversa inicial, mantendo distância física entre os participantes em casos de assédio e monitorando a agressividade do comportamento da pessoa. O estudo também constatou que os psicólogos compreendem plenamente o bullying como um fenômeno que humilha e perpetua os gestores, característico do abuso de poder hierárquico. |
id |
CEDIGMA-1_80a6975c40060db24f37527f6f9511d1 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.revistacedigma.cedigma.com.br:article/6 |
network_acronym_str |
CEDIGMA-1 |
network_name_str |
Revista Cedigma |
repository_id_str |
|
spelling |
O ASSÉDIO MORAL NAS ORGANIZAÇÕES E SEUS IMPACTOS PSICOLÓGICOSAssédio moralintervenções psicológicastrabalhocomportamentoO assédio moral é uma questão de extrema gravidade que infelizmente persiste nos locais de trabalho. Os impactos resultantes podem ser devastadores, influenciando negativamente tanto o rendimento laboral quanto o bem-estar mental e físico dos trabalhadores. A complexidade em evidenciar tais ocorrências frequentemente culmina na impunidade dos agressores, perpetuando um ciclo prejudicial de abusos. Torna-se imperativo a implementação de intervenções psicológicas direcionadas ao enfrentamento do assédio moral, com o intuito de proteger e prover suporte às vítimas. Estudos exploratórios analisam abordagens de psicólogos em organizações diante do assédio moral. Compreender o fenômeno é crucial para estratégias eficazes. Profissionais usam medidas preventivas e reativas, incluindo suporte psicológico para auxiliar vítimas nas consequências emocionais. Nessa perspectiva, o objetivo deste artigo é determinar se os psicólogos enfrentam assédio ético ao ingressar nas organizações de trabalho e como implementam intervenções psicológicas. Para tanto, buscamos também compreender a compreensão desses profissionais sobre o assédio ético nas relações de trabalho. Foi realizado um estudo com métodos qualitativos e desenho exploratório. Foram entrevistados sete psicólogos, recrutados por conveniência. Os dados foram tratados por análise de conteúdo. Os resultados mostram que os psicólogos utilizam intervenções psicológicas preventivas, específicas e isoladas, bem como intervenções reativas caracterizadas pela demissão após a conversa inicial, mantendo distância física entre os participantes em casos de assédio e monitorando a agressividade do comportamento da pessoa. O estudo também constatou que os psicólogos compreendem plenamente o bullying como um fenômeno que humilha e perpetua os gestores, característico do abuso de poder hierárquico.Cedigma2024-06-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://revistacedigma.cedigma.com.br/index.php/cedigma/article/view/610.5281/zenodo.12174953Revista Cedigma; v. 2 n. 2 (2024): Revista Cedigma #02; 1-212966-1218reponame:Revista Cedigmainstname:Cedigmainstacron:CEDIGMAporhttps://revistacedigma.cedigma.com.br/index.php/cedigma/article/view/6/23Copyright (c) 2024 Revista Cedigmahttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSA, João Mário Lima de2024-08-08T23:25:34Zoai:ojs2.revistacedigma.cedigma.com.br:article/6Revistahttps://revistacedigma.cedigma.com.br/index.php/cedigma/PRIhttps://revistacedigma.cedigma.com.br/index.php/cedigma/oairevistacedigma@cedigma.com.br2966-12182966-1218opendoar:2024-08-08T23:25:34Revista Cedigma - Cedigmafalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
O ASSÉDIO MORAL NAS ORGANIZAÇÕES E SEUS IMPACTOS PSICOLÓGICOS |
title |
O ASSÉDIO MORAL NAS ORGANIZAÇÕES E SEUS IMPACTOS PSICOLÓGICOS |
spellingShingle |
O ASSÉDIO MORAL NAS ORGANIZAÇÕES E SEUS IMPACTOS PSICOLÓGICOS SA, João Mário Lima de Assédio moral intervenções psicológicas trabalho comportamento |
title_short |
O ASSÉDIO MORAL NAS ORGANIZAÇÕES E SEUS IMPACTOS PSICOLÓGICOS |
title_full |
O ASSÉDIO MORAL NAS ORGANIZAÇÕES E SEUS IMPACTOS PSICOLÓGICOS |
title_fullStr |
O ASSÉDIO MORAL NAS ORGANIZAÇÕES E SEUS IMPACTOS PSICOLÓGICOS |
title_full_unstemmed |
O ASSÉDIO MORAL NAS ORGANIZAÇÕES E SEUS IMPACTOS PSICOLÓGICOS |
title_sort |
O ASSÉDIO MORAL NAS ORGANIZAÇÕES E SEUS IMPACTOS PSICOLÓGICOS |
author |
SA, João Mário Lima de |
author_facet |
SA, João Mário Lima de |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
SA, João Mário Lima de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Assédio moral intervenções psicológicas trabalho comportamento |
topic |
Assédio moral intervenções psicológicas trabalho comportamento |
description |
O assédio moral é uma questão de extrema gravidade que infelizmente persiste nos locais de trabalho. Os impactos resultantes podem ser devastadores, influenciando negativamente tanto o rendimento laboral quanto o bem-estar mental e físico dos trabalhadores. A complexidade em evidenciar tais ocorrências frequentemente culmina na impunidade dos agressores, perpetuando um ciclo prejudicial de abusos. Torna-se imperativo a implementação de intervenções psicológicas direcionadas ao enfrentamento do assédio moral, com o intuito de proteger e prover suporte às vítimas. Estudos exploratórios analisam abordagens de psicólogos em organizações diante do assédio moral. Compreender o fenômeno é crucial para estratégias eficazes. Profissionais usam medidas preventivas e reativas, incluindo suporte psicológico para auxiliar vítimas nas consequências emocionais. Nessa perspectiva, o objetivo deste artigo é determinar se os psicólogos enfrentam assédio ético ao ingressar nas organizações de trabalho e como implementam intervenções psicológicas. Para tanto, buscamos também compreender a compreensão desses profissionais sobre o assédio ético nas relações de trabalho. Foi realizado um estudo com métodos qualitativos e desenho exploratório. Foram entrevistados sete psicólogos, recrutados por conveniência. Os dados foram tratados por análise de conteúdo. Os resultados mostram que os psicólogos utilizam intervenções psicológicas preventivas, específicas e isoladas, bem como intervenções reativas caracterizadas pela demissão após a conversa inicial, mantendo distância física entre os participantes em casos de assédio e monitorando a agressividade do comportamento da pessoa. O estudo também constatou que os psicólogos compreendem plenamente o bullying como um fenômeno que humilha e perpetua os gestores, característico do abuso de poder hierárquico. |
publishDate |
2024 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2024-06-13 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artigo avaliado pelos Pares |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistacedigma.cedigma.com.br/index.php/cedigma/article/view/6 10.5281/zenodo.12174953 |
url |
https://revistacedigma.cedigma.com.br/index.php/cedigma/article/view/6 |
identifier_str_mv |
10.5281/zenodo.12174953 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistacedigma.cedigma.com.br/index.php/cedigma/article/view/6/23 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2024 Revista Cedigma https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2024 Revista Cedigma https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Cedigma |
publisher.none.fl_str_mv |
Cedigma |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Cedigma; v. 2 n. 2 (2024): Revista Cedigma #02; 1-21 2966-1218 reponame:Revista Cedigma instname:Cedigma instacron:CEDIGMA |
instname_str |
Cedigma |
instacron_str |
CEDIGMA |
institution |
CEDIGMA |
reponame_str |
Revista Cedigma |
collection |
Revista Cedigma |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Cedigma - Cedigma |
repository.mail.fl_str_mv |
revistacedigma@cedigma.com.br |
_version_ |
1811812444501180416 |