PROMOÇÃO DA SAÚDE DO HOMEM
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Estudos Interdisciplinares |
Texto Completo: | https://revistas.ceeinter.com.br/revistadeestudosinterdisciplinar/article/view/191 |
Resumo: | A Constituição de 1988, através do artigo 196 afirma: “saúde é direito de todos e dever do Estado”, sua materialidade, o SUS, foi um marco na história do país, pois assegura a toda população acesso igualitário aos serviços. Porém, ainda existe muita preocupação com os indicadores de saúde da população masculina. Em 2009, foi instituída a Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem, que visa promover a melhoria das condições de saúde da população masculina, contribuindo, de forma efetiva, para a redução da morbimortalidade dessa população. Realizamos uma revisão integrativa de literatura no período de 2011 a 2019, a fim de apreender os aspectos facilitadores e dificultadores para a inserção do homem na rede básica de saúde. Pode-se destacar que os estudos mostram um alto índice de mortalidade masculina, os homens são os que menos buscam os serviços de saúde e esse fato está associado a aspectos socioculturais e institucionais, dentre outros fatores que ocorrem deforma especial para cada região, trazendo prejuízos para a prevenção e a promoção de saúde e onerando os custos ao sistema, devido à entrada tardia da clientela masculina nos serviços de saúde, visto que geralmente os homens entram pelas portas da atenção terciária quando já existe uma doença instalada. Todavia, não é só a cultura machista responsável pela fuga dos homens dos atendimentos de saúde, existem problemas sociais, geográficos, institucionais, dentre outros, que interferem de forma direta nesse processo decisório do homem em cuidar da saúde. Todos esses fatores deixam transparecer a importância da acessibilidade aos serviços de Atenção Primária como condicionante à menor vulnerabilidade ao adoecimento, fato este reconhecido mundialmente. |
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PROMOÇÃO DA SAÚDE DO HOMEMSaúde do Homem; Politicas Públicas; Atenção Básica.NenhumA Constituição de 1988, através do artigo 196 afirma: “saúde é direito de todos e dever do Estado”, sua materialidade, o SUS, foi um marco na história do país, pois assegura a toda população acesso igualitário aos serviços. Porém, ainda existe muita preocupação com os indicadores de saúde da população masculina. Em 2009, foi instituída a Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem, que visa promover a melhoria das condições de saúde da população masculina, contribuindo, de forma efetiva, para a redução da morbimortalidade dessa população. Realizamos uma revisão integrativa de literatura no período de 2011 a 2019, a fim de apreender os aspectos facilitadores e dificultadores para a inserção do homem na rede básica de saúde. Pode-se destacar que os estudos mostram um alto índice de mortalidade masculina, os homens são os que menos buscam os serviços de saúde e esse fato está associado a aspectos socioculturais e institucionais, dentre outros fatores que ocorrem deforma especial para cada região, trazendo prejuízos para a prevenção e a promoção de saúde e onerando os custos ao sistema, devido à entrada tardia da clientela masculina nos serviços de saúde, visto que geralmente os homens entram pelas portas da atenção terciária quando já existe uma doença instalada. Todavia, não é só a cultura machista responsável pela fuga dos homens dos atendimentos de saúde, existem problemas sociais, geográficos, institucionais, dentre outros, que interferem de forma direta nesse processo decisório do homem em cuidar da saúde. Todos esses fatores deixam transparecer a importância da acessibilidade aos serviços de Atenção Primária como condicionante à menor vulnerabilidade ao adoecimento, fato este reconhecido mundialmente.Editora CEEINTER2021-08-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ceeinter.com.br/revistadeestudosinterdisciplinar/article/view/191Interdisciplinary Studies Journal; Vol. 2 No. 6 (2020): Dossiê: História, Memória, Patrimônio e IdentidadeRevista de Estudios Interdisciplinarios; Vol. 2 Núm. 6 (2020): Dossiê: História, Memória, Patrimônio e IdentidadeRevista de Estudos Interdisciplinares ; v. 2 n. 6 (2020): Dossiê: História, Memória, Patrimônio e Identidade2674-8703reponame:Revista de Estudos Interdisciplinaresinstname:Centro de Estudos Interdisciplinares - CEEINTERinstacron:CEEINTERporhttps://revistas.ceeinter.com.br/revistadeestudosinterdisciplinar/article/view/191/183Copyright (c) 2021 Revista de Estudos Interdisciplinares info:eu-repo/semantics/openAccessDalbello-Araújo, Maristela Marcos Vieira Duarte, Fernando 2021-08-23T18:57:33Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/191Revistahttps://revistas.ceeinter.com.br/revistadeestudosinterdisciplinarPRIhttps://revistas.ceeinter.com.br/revistadeestudosinterdisciplinar/oaiceeinter01@gmail.com || atendimento@ceeinter.com.br || editora@ceeinter.com.br2674-87032674-8703opendoar:2021-08-23T18:57:33Revista de Estudos Interdisciplinares - Centro de Estudos Interdisciplinares - CEEINTERfalse |
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