A influência da escolha dos sons-alvo e do modelo de terapia em crianças que apresentam dessonorização

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Wiethan,Fernanda Marafiga
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Mota,Helena Bolli
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Revista CEFAC (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462015000700126
Resumo: O objetivo deste estudo foi verificar a eficácia do Modelo ABAB-Retirada e Provas Múltiplas na reestruturação do sistema fonológico de crianças com dessonorização e a influência da escolha dos sons-alvo neste processo. Sete crianças foram selecionadas de um banco de dados de uma instituição federal. Todas estavam autorizadas por seus responsáveis a participar e deveriam apresentar dessonorização previamente à intervenção, sendo tratadas após pelo modelo ABAB-Retirada e Provas Múltiplas. Realizaram-se avaliações fonoaudiológicas e complementares para a obtenção do diagnóstico de desvio fonológico. A gravidade do desvio foi obtida por meio do Percentual de Consoantes Corretas-Revisado. Os sujeitos apresentavam desvios levemente-moderado ou moderadamente-grave, as idades variaram entre 5 anos e 7 anos e 1 mês. Três foram tratados com líquidas e quatro com a fricativa /ʒ/. Analisaram-se as amostras de fala das duas primeiras sessões de retirada do primeiro ciclo de terapia, utilizando-se o teste U de Mann-Whitney. Compararam-se as médias entre avaliação inicial e final ou as médias de evolução entre os grupos. Houve aumento significante do número de sons adquiridos e das produções corretas das fricativas. Porém, o mesmo não ocorreu com o Percentual de Consoantes Corretas-Revisado. As consoantes plosivas e líquidas também não demonstraram aumento significante de produções corretas. Na comparação entre os grupos tratado com líquidas versus tratado com a fricativa /ʒ/, não houve diferença para nenhuma das variáveis. Conclui-se que o modelo ABAB-Retirada e Provas Múltiplas melhora em alguns aspectos os sistemas fonológicos de crianças com dessonorização. Já os sons-alvo para terapia não influenciam neste processo.
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