Relação entre voz e qualidade de vida em professores universitários
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista CEFAC (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462009000300011 |
Resumo: | OBJETIVO: investigar o impacto da voz na qualidade de vida de professores e comparar seus resultados com a avaliação fonoaudiológica. MÉTODOS: participaram 21 professores universitários, 77% mulheres e 23% homens, com idade média de 48 anos, que preencheram o protocolo Qualidade de Vida e Voz (QVV), e foram filmados para a avaliação fonoaudiológica nos aspectos corporais e vocais. RESULTADOS: os docentes classificaram suas vozes como boas (42,85%), razoáveis (38,09%) e muito boa e ruim, igualmente (9,52%). O Domínio Físico apresentou escore médio de 78,18, e destaque para a dificuldade em falar alto ou ser ouvido em ambientes ruidosos e ter problemas no trabalho ou desenvolver a profissão por causa da voz. No Domínio Sócio-Emocional o escore médio foi 88,98 e mostrou ansiedade ou frustração por causa da voz. O Domínio Global teve média de 82,61. Na avaliação fonoaudiológica constataram-se mais vozes adaptadas (61,90%) que alteradas (38,09%), estas apresentando restrição na projeção e modulação ou rouquidão. A comparação entre a auto avaliação vocal, avaliação fonoaudiológica e qualidade de vida mostrou mais consenso que divergências. CONCLUSÃO: conclui-se que o impacto da voz sobre a qualidade de vida foi baixo e que houve coerência entre os resultados do QVV e a avaliação fonoaudiológica, indicando percepção apropriada dos docentes em relação à própria voz. O QVV mostrou ter valor preditivo na relação voz e qualidade de vida e pode ser indicado como um instrumento valioso quando utilizado juntamente com outras estratégias de pesquisa. |
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