Tipificação de sintomas relacionados à voz e sua produção em professores identificados com ausência de alteração vocal na avaliação fonoaudiológica
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista CEFAC (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462010000300013 |
Resumo: | OBJETIVO: tipificar os sintomas relacionados à voz e sua produção auto referidos por professoras, cujas vozes foram identificadas como saudáveis na avaliação fonoaudiológica. MÉTODOS: participaram 36 docentes, idade média de 37 anos, solteiras (75%) e escolaridade superior (83,33%) da rede municipal de ensino de uma cidade do interior do estado de São Paulo. Os docentes responderam a um questionário e referiram a alteração, suas vozes foram gravadas e submetidas à avaliação fonoaudiológica perceptivo-auditiva e posteriormente comparados os dois tipos de avaliação. Procedeu-se a caracterização sócio demográfica, condições ambientais e organizacionais do trabalho dos docentes e seus sintomas tipificados e submetidos à análise estatística descritiva. RESULTADOS: constatou-se a presença de poeira (91,67%), ruído (75%) e excesso de trabalho (88,88%), falta de tempo para desenvolver as atividades na escola (88,88%) e fiscalização constante do desempenho (33,33%). Quanto à voz, a alteração foi percebida há mais de quatro anos (30,56%), secundária ao seu uso intensivo (94,44%) e ao estresse (61,11%), classificada como moderada (66,67%), sendo proeminentes como sintomas auditivos, a rouquidão e o cansaço ao falar, ambos com 69,44% e como sintomas proprioceptivos, o pigarro (63,88%) e a garganta seca (61,11%). A comparação entre os sintomas mostra que os proprioceptivos (63,26 %) foram mais mencionados do que os auditivos (36,73 %). CONCLUSÃO: os professores trabalham em ambientes adversos à saúde e à voz; a prevalência de sintomas proprioceptivos foi maior que os auditivos, o que pode ter interferido na avaliação perceptual de suas vozes pelas fonoaudiólogas que contaram apenas com a pista auditiva. |
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