O modo hegemônico de constituição das masculinidades e suas interfaces com as violências: uma análise das relações de poder
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do UniCEUB |
Texto Completo: | https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/13437 |
Resumo: | Com o intuito de proporcionar reflexões acerca das múltiplas práticas de violência perpetradas no cotidiano e suas interrelações com as questões de gênero, a presente pesquisa adotou como bases teóricas a Psicologia Cultural e os Estudos Feministas e de Gênero. Foram estabelecidos, ainda, diálogos a partir de contribuições teóricas provenientes da Psicanálise e do pós-estruturalismo, apoiado em discussões foucaultianas sobre o poder. A pesquisa teve como objetivo geral: analisar como as construções identitárias relativas à masculinidade hegemônica impactam subjetivamente os homens e suas interfaces com o fenômeno da violência. Quanto à metodologia, inspirada na Epistemologia Qualitativa desenvolvida por González Rey, optou-se pela realização de seis entrevistas individuais semiestruturadas, com homens entre 18 e 35 anos, em conjunto com a apresentação de imagens previamente selecionadas. Para analisar e interpretar as informações construídas, utilizou-se a análise de conteúdo temática. Os resultados da pesquisa indicam a complexidade e atualidade do tema, devido às mudanças macrossociais significativas sofridas nas últimas décadas no que tange às relações de gênero, ressaltadas pelos participantes que, em diferentes níveis, expressaram, concepções críticas ao machismo e à masculinidade hegemônica. Ainda assim, são evidenciadas implicações subjetivas em termos de sofrimento psíquico, decorrentes da forma com que as relações de poder estão, ainda hoje, estruturadas, diante do esforço constante em adequar-se a ideais arbitrários culturalmente almejados no tocante aos modos de exercer sua masculinidade. |
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Ladeira, Yara de Barros2019-08-09T11:42:12Z2019-08-09T11:42:12Z20192019LADEIRA, Yara de Barros. O modo hegemônico de constituição das masculinidades e suas interfaces com as violências: uma análise das relações de poder. 2019. Monografia (Graduação em Psicologia) – Faculdade de Ciências da Educação e Saúde, Centro Universitário de Brasília, Brasília, 2019.https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/13437Madureira, Ana Flávia do AmaralCom o intuito de proporcionar reflexões acerca das múltiplas práticas de violência perpetradas no cotidiano e suas interrelações com as questões de gênero, a presente pesquisa adotou como bases teóricas a Psicologia Cultural e os Estudos Feministas e de Gênero. Foram estabelecidos, ainda, diálogos a partir de contribuições teóricas provenientes da Psicanálise e do pós-estruturalismo, apoiado em discussões foucaultianas sobre o poder. A pesquisa teve como objetivo geral: analisar como as construções identitárias relativas à masculinidade hegemônica impactam subjetivamente os homens e suas interfaces com o fenômeno da violência. Quanto à metodologia, inspirada na Epistemologia Qualitativa desenvolvida por González Rey, optou-se pela realização de seis entrevistas individuais semiestruturadas, com homens entre 18 e 35 anos, em conjunto com a apresentação de imagens previamente selecionadas. Para analisar e interpretar as informações construídas, utilizou-se a análise de conteúdo temática. Os resultados da pesquisa indicam a complexidade e atualidade do tema, devido às mudanças macrossociais significativas sofridas nas últimas décadas no que tange às relações de gênero, ressaltadas pelos participantes que, em diferentes níveis, expressaram, concepções críticas ao machismo e à masculinidade hegemônica. Ainda assim, são evidenciadas implicações subjetivas em termos de sofrimento psíquico, decorrentes da forma com que as relações de poder estão, ainda hoje, estruturadas, diante do esforço constante em adequar-se a ideais arbitrários culturalmente almejados no tocante aos modos de exercer sua masculinidade.Submitted by Haia Cristina Rebouças de Almeida (haia.almeida@uniceub.br) on 2019-08-01T18:29:54Z No. of bitstreams: 1 21450120.pdf: 1862292 bytes, checksum: 55409fbc3c5a8438e08a4fd83e696c6a (MD5)Approved for entry into archive by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br) on 2019-08-09T11:42:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 21450120.pdf: 1862292 bytes, checksum: 55409fbc3c5a8438e08a4fd83e696c6a (MD5)Made available in DSpace on 2019-08-09T11:42:12Z (GMT). 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Com o intuito de proporcionar reflexões acerca das múltiplas práticas de violência perpetradas no cotidiano e suas interrelações com as questões de gênero, a presente pesquisa adotou como bases teóricas a Psicologia Cultural e os Estudos Feministas e de Gênero. Foram estabelecidos, ainda, diálogos a partir de contribuições teóricas provenientes da Psicanálise e do pós-estruturalismo, apoiado em discussões foucaultianas sobre o poder. A pesquisa teve como objetivo geral: analisar como as construções identitárias relativas à masculinidade hegemônica impactam subjetivamente os homens e suas interfaces com o fenômeno da violência. Quanto à metodologia, inspirada na Epistemologia Qualitativa desenvolvida por González Rey, optou-se pela realização de seis entrevistas individuais semiestruturadas, com homens entre 18 e 35 anos, em conjunto com a apresentação de imagens previamente selecionadas. Para analisar e interpretar as informações construídas, utilizou-se a análise de conteúdo temática. Os resultados da pesquisa indicam a complexidade e atualidade do tema, devido às mudanças macrossociais significativas sofridas nas últimas décadas no que tange às relações de gênero, ressaltadas pelos participantes que, em diferentes níveis, expressaram, concepções críticas ao machismo e à masculinidade hegemônica. Ainda assim, são evidenciadas implicações subjetivas em termos de sofrimento psíquico, decorrentes da forma com que as relações de poder estão, ainda hoje, estruturadas, diante do esforço constante em adequar-se a ideais arbitrários culturalmente almejados no tocante aos modos de exercer sua masculinidade. |
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