Masculinidades: relações de poder e processos de subjetivação gay
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do UniCEUB |
Texto Completo: | https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/12772 |
Resumo: | A presente pesquisa focaliza, como tema principal, as implicações da institucionalização da masculinidade hegemônica, em termos subjetivos, aos homens gays, objetivando compreender as subjetividades produzidas por homens gays a partir dos tencionamentos provocados pela masculinidade hegemônica. Esse modelo de masculinidade é comumente associado a virilidade, força, heterossexualidade, agressividade e dominação, o que acarreta sofrimento e marginalização aos homens que não se adequam a esse modelo hegemônico, como os homens gays. Em termos metodológicos, optou-se, na pesquisa, por utilizar a entrevista semiestruturada individual, realizada com 8 homens que se identificam enquanto gays ou não-heterossexuais. Além do roteiro de entrevista semiestruturado, a pesquisa contou com algumas imagens e um videoclipe musical previamente selecionados. Para análise e interpretações das informações construídas junto aos participantes, foi utilizada a análise de conteúdo temática. Os resultados da pesquisa demonstram a complexidade do tema e os múltiplos processos de subjetivação possíveis, processos esses marcados ora pelos questionamentos das normas de gênero e sexualidade ora marcados pelo assimilacionismo, trazendo informações que revelam como as desigualdades de classe e a misoginia impactam na expressão das masculinidades gays, além da relação frequentemente conflituosa com as masculinidades heterossexuais. Conclui-se, a partir deste estudo teórico, que os impactos da institucionalização do modelo hegemônico de masculinidade em nossa sociedade, tem se revelando predominantemente prejudicial às masculinidades gays, gerando, principalmente, hierarquias entre as masculinidades gays, rejeição de homossexuais afeminados e distanciamento entre homens heterossexuais e gays. |
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Bonfim, Leonardo de Sousa2019-01-09T11:16:15Z2019-01-09T11:16:15Z20182018BONFIM, Leonardo de Sousa. Masculinidades: relações de poder e processos de subjetivação gay. 2018. Monografia (Graduação) – Faculdade de Ciências da Educação e Saúde, Centro Universitário de Brasília, Brasília, 2018.https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/12772Madureira, Ana Flávia do AmaralA presente pesquisa focaliza, como tema principal, as implicações da institucionalização da masculinidade hegemônica, em termos subjetivos, aos homens gays, objetivando compreender as subjetividades produzidas por homens gays a partir dos tencionamentos provocados pela masculinidade hegemônica. Esse modelo de masculinidade é comumente associado a virilidade, força, heterossexualidade, agressividade e dominação, o que acarreta sofrimento e marginalização aos homens que não se adequam a esse modelo hegemônico, como os homens gays. Em termos metodológicos, optou-se, na pesquisa, por utilizar a entrevista semiestruturada individual, realizada com 8 homens que se identificam enquanto gays ou não-heterossexuais. Além do roteiro de entrevista semiestruturado, a pesquisa contou com algumas imagens e um videoclipe musical previamente selecionados. Para análise e interpretações das informações construídas junto aos participantes, foi utilizada a análise de conteúdo temática. Os resultados da pesquisa demonstram a complexidade do tema e os múltiplos processos de subjetivação possíveis, processos esses marcados ora pelos questionamentos das normas de gênero e sexualidade ora marcados pelo assimilacionismo, trazendo informações que revelam como as desigualdades de classe e a misoginia impactam na expressão das masculinidades gays, além da relação frequentemente conflituosa com as masculinidades heterossexuais. Conclui-se, a partir deste estudo teórico, que os impactos da institucionalização do modelo hegemônico de masculinidade em nossa sociedade, tem se revelando predominantemente prejudicial às masculinidades gays, gerando, principalmente, hierarquias entre as masculinidades gays, rejeição de homossexuais afeminados e distanciamento entre homens heterossexuais e gays.Submitted by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br) on 2019-01-08T18:11:44Z No. of bitstreams: 1 21414799.pdf: 1553133 bytes, checksum: 2a0029d718e9a3cc971d989c9b10903d (MD5)Approved for entry into archive by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br) on 2019-01-09T11:16:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 21414799.pdf: 1553133 bytes, checksum: 2a0029d718e9a3cc971d989c9b10903d (MD5)Made available in DSpace on 2019-01-09T11:16:15Z (GMT). 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A presente pesquisa focaliza, como tema principal, as implicações da institucionalização da masculinidade hegemônica, em termos subjetivos, aos homens gays, objetivando compreender as subjetividades produzidas por homens gays a partir dos tencionamentos provocados pela masculinidade hegemônica. Esse modelo de masculinidade é comumente associado a virilidade, força, heterossexualidade, agressividade e dominação, o que acarreta sofrimento e marginalização aos homens que não se adequam a esse modelo hegemônico, como os homens gays. Em termos metodológicos, optou-se, na pesquisa, por utilizar a entrevista semiestruturada individual, realizada com 8 homens que se identificam enquanto gays ou não-heterossexuais. Além do roteiro de entrevista semiestruturado, a pesquisa contou com algumas imagens e um videoclipe musical previamente selecionados. Para análise e interpretações das informações construídas junto aos participantes, foi utilizada a análise de conteúdo temática. Os resultados da pesquisa demonstram a complexidade do tema e os múltiplos processos de subjetivação possíveis, processos esses marcados ora pelos questionamentos das normas de gênero e sexualidade ora marcados pelo assimilacionismo, trazendo informações que revelam como as desigualdades de classe e a misoginia impactam na expressão das masculinidades gays, além da relação frequentemente conflituosa com as masculinidades heterossexuais. Conclui-se, a partir deste estudo teórico, que os impactos da institucionalização do modelo hegemônico de masculinidade em nossa sociedade, tem se revelando predominantemente prejudicial às masculinidades gays, gerando, principalmente, hierarquias entre as masculinidades gays, rejeição de homossexuais afeminados e distanciamento entre homens heterossexuais e gays. |
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