O reconhecimento jurídico da filiação socioafetiva e seus efeitos no direito sucessório
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do UniCEUB |
Texto Completo: | https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/14835 |
Resumo: | O objeto desta pesquisa está enquadrado na área do Direito de Família e do Direito Sucessório, tendo por finalidade discorrer acerca do reconhecimento jurídico das relações familiares pautadas na socioafetividade, bem como os seus reflexos no Direito Sucessório. O assunto foi abordado a partir da interpretação legal, jurisprudencial e doutrinária, com o intuito de analisar os efeitos gerados a partir desse reconhecimento, especialmente os de ordem patrimonial, como o direito à herança. O trabalho discorreu sobre a evolução histórico social da família, procurando apontar os elementos que afetaram positivamente a sua concepção, convertendo-a em uma instituição mais moderna e menos preconceituosa que aquela existente até meados do século XX. A Constituição Federal de 1988 foi o instrumento que mais contribuiu para a evolução da instituição familiar, inclusive com mudanças no âmbito do Direito de Família, na medida em que consagrou princípios inovadores, antes inexistentes, como o Princípio da Afetividade. A partir daí, o afeto passou a ser tutelado pelo ordenamento jurídico brasileiro e tornou-se um elemento não apenas integrante, como também fundante das relações de família. As entidades familiares surgidas em função do afeto passaram a ser reconhecidas como famílias socioafetivas, assegurando-se a elas os mesmos direitos garantidos à família tradicional. Com isso, os filhos afetivos também ganharam proteção legal, passando a dispor das mesmas garantias concedidas aos filhos biológicos. Esta equiparação de direitos, além de extinguir qualquer distinção entre o filho afetivo e o filho biológico, ainda garantiu ao primeiro todos os efeitos jurídicos inerentes à sua condição, inclusive os de cunho patrimonial, como o direito à herança. |
id |
CEUB_5691e3fd7d2ac15bb2029577d4cb2751 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.uniceub.br:prefix/14835 |
network_acronym_str |
CEUB |
network_name_str |
Repositório Institucional do UniCEUB |
repository_id_str |
2361 |
spelling |
Nunes, Julia Cruvinel2021-03-23T15:26:18Z2021-03-23T15:26:18Z20202021-01-19https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/14835Alves, Luciano de MedeirosO objeto desta pesquisa está enquadrado na área do Direito de Família e do Direito Sucessório, tendo por finalidade discorrer acerca do reconhecimento jurídico das relações familiares pautadas na socioafetividade, bem como os seus reflexos no Direito Sucessório. O assunto foi abordado a partir da interpretação legal, jurisprudencial e doutrinária, com o intuito de analisar os efeitos gerados a partir desse reconhecimento, especialmente os de ordem patrimonial, como o direito à herança. O trabalho discorreu sobre a evolução histórico social da família, procurando apontar os elementos que afetaram positivamente a sua concepção, convertendo-a em uma instituição mais moderna e menos preconceituosa que aquela existente até meados do século XX. A Constituição Federal de 1988 foi o instrumento que mais contribuiu para a evolução da instituição familiar, inclusive com mudanças no âmbito do Direito de Família, na medida em que consagrou princípios inovadores, antes inexistentes, como o Princípio da Afetividade. A partir daí, o afeto passou a ser tutelado pelo ordenamento jurídico brasileiro e tornou-se um elemento não apenas integrante, como também fundante das relações de família. As entidades familiares surgidas em função do afeto passaram a ser reconhecidas como famílias socioafetivas, assegurando-se a elas os mesmos direitos garantidos à família tradicional. Com isso, os filhos afetivos também ganharam proteção legal, passando a dispor das mesmas garantias concedidas aos filhos biológicos. Esta equiparação de direitos, além de extinguir qualquer distinção entre o filho afetivo e o filho biológico, ainda garantiu ao primeiro todos os efeitos jurídicos inerentes à sua condição, inclusive os de cunho patrimonial, como o direito à herança.Submitted by Igor Pereira (igor.spereira@uniceub.br) on 2021-01-19T17:40:01Z No. of bitstreams: 1 Julia - Nunes - 21601490.pdf: 326383 bytes, checksum: 122c9052d1e9be6ebc22e5387c6e0d9f (MD5)Approved for entry into archive by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br) on 2021-03-23T15:26:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Julia - Nunes - 21601490.pdf: 326383 bytes, checksum: 122c9052d1e9be6ebc22e5387c6e0d9f (MD5)Made available in DSpace on 2021-03-23T15:26:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Julia - Nunes - 21601490.pdf: 326383 bytes, checksum: 122c9052d1e9be6ebc22e5387c6e0d9f (MD5) Previous issue date: 2021-01-19FamíliaFiliação socioafetivaFiliação biológicaCoexistência de vínculosSucessãoHerançaO reconhecimento jurídico da filiação socioafetiva e seus efeitos no direito sucessórioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniCEUBporreponame:Repositório Institucional do UniCEUBinstname:Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB)instacron:UNICEUBinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALJulia - Nunes - 21601490.pdfJulia - Nunes - 21601490.pdfapplication/pdf326383https://repositorio.uniceub.br/bitstream/prefix/14835/1/Julia%20-%20Nunes%20-%2021601490.pdf122c9052d1e9be6ebc22e5387c6e0d9fMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.uniceub.br/bitstream/prefix/14835/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52TEXTJulia - Nunes - 21601490.pdf.txtJulia - Nunes - 21601490.pdf.txtExtracted texttext/plain105845https://repositorio.uniceub.br/bitstream/prefix/14835/3/Julia%20-%20Nunes%20-%2021601490.pdf.txtf591e05c87f66f497579747ccc37c9b2MD53prefix/148352021-03-24 13:03:31.65oai:repositorio.uniceub.br:prefix/14835TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPRIhttps://repositorio.uniceub.br/oai/requestopendoar:23612021-03-24T13:03:31Repositório Institucional do UniCEUB - Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
O reconhecimento jurídico da filiação socioafetiva e seus efeitos no direito sucessório |
title |
O reconhecimento jurídico da filiação socioafetiva e seus efeitos no direito sucessório |
spellingShingle |
O reconhecimento jurídico da filiação socioafetiva e seus efeitos no direito sucessório Nunes, Julia Cruvinel Família Filiação socioafetiva Filiação biológica Coexistência de vínculos Sucessão Herança |
title_short |
O reconhecimento jurídico da filiação socioafetiva e seus efeitos no direito sucessório |
title_full |
O reconhecimento jurídico da filiação socioafetiva e seus efeitos no direito sucessório |
title_fullStr |
O reconhecimento jurídico da filiação socioafetiva e seus efeitos no direito sucessório |
title_full_unstemmed |
O reconhecimento jurídico da filiação socioafetiva e seus efeitos no direito sucessório |
title_sort |
O reconhecimento jurídico da filiação socioafetiva e seus efeitos no direito sucessório |
author |
Nunes, Julia Cruvinel |
author_facet |
Nunes, Julia Cruvinel |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Nunes, Julia Cruvinel |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Família Filiação socioafetiva Filiação biológica Coexistência de vínculos Sucessão Herança |
topic |
Família Filiação socioafetiva Filiação biológica Coexistência de vínculos Sucessão Herança |
description |
O objeto desta pesquisa está enquadrado na área do Direito de Família e do Direito Sucessório, tendo por finalidade discorrer acerca do reconhecimento jurídico das relações familiares pautadas na socioafetividade, bem como os seus reflexos no Direito Sucessório. O assunto foi abordado a partir da interpretação legal, jurisprudencial e doutrinária, com o intuito de analisar os efeitos gerados a partir desse reconhecimento, especialmente os de ordem patrimonial, como o direito à herança. O trabalho discorreu sobre a evolução histórico social da família, procurando apontar os elementos que afetaram positivamente a sua concepção, convertendo-a em uma instituição mais moderna e menos preconceituosa que aquela existente até meados do século XX. A Constituição Federal de 1988 foi o instrumento que mais contribuiu para a evolução da instituição familiar, inclusive com mudanças no âmbito do Direito de Família, na medida em que consagrou princípios inovadores, antes inexistentes, como o Princípio da Afetividade. A partir daí, o afeto passou a ser tutelado pelo ordenamento jurídico brasileiro e tornou-se um elemento não apenas integrante, como também fundante das relações de família. As entidades familiares surgidas em função do afeto passaram a ser reconhecidas como famílias socioafetivas, assegurando-se a elas os mesmos direitos garantidos à família tradicional. Com isso, os filhos afetivos também ganharam proteção legal, passando a dispor das mesmas garantias concedidas aos filhos biológicos. Esta equiparação de direitos, além de extinguir qualquer distinção entre o filho afetivo e o filho biológico, ainda garantiu ao primeiro todos os efeitos jurídicos inerentes à sua condição, inclusive os de cunho patrimonial, como o direito à herança. |
publishDate |
2020 |
dc.date.criacao.none.fl_str_mv |
2021-01-19 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2020 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2021-03-23T15:26:18Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2021-03-23T15:26:18Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/14835 |
dc.identifier.orientador.pt_BR.fl_str_mv |
Alves, Luciano de Medeiros |
url |
https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/14835 |
identifier_str_mv |
Alves, Luciano de Medeiros |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
UniCEUB |
publisher.none.fl_str_mv |
UniCEUB |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional do UniCEUB instname:Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB) instacron:UNICEUB |
instname_str |
Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB) |
instacron_str |
UNICEUB |
institution |
UNICEUB |
reponame_str |
Repositório Institucional do UniCEUB |
collection |
Repositório Institucional do UniCEUB |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.uniceub.br/bitstream/prefix/14835/1/Julia%20-%20Nunes%20-%2021601490.pdf https://repositorio.uniceub.br/bitstream/prefix/14835/2/license.txt https://repositorio.uniceub.br/bitstream/prefix/14835/3/Julia%20-%20Nunes%20-%2021601490.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
122c9052d1e9be6ebc22e5387c6e0d9f 43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b f591e05c87f66f497579747ccc37c9b2 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional do UniCEUB - Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1809903932146712576 |