Lei Maria da Penha: a (in)eficácia das medidas protetivas de urgência no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra mulher
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do UniCEUB |
Texto Completo: | https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/16683 |
Resumo: | O presente estudo busca analisar as nuances da ineficácia das medidas protetivas da Lei 11.340/2006, que traz em seu título o nome da mulher que ilustrou e personificou por meio de intenso sofrimento, a luta por maiores direitos da classe feminina, qual seja, a Sra. Maria da Penha. Nesse contexto será abordada a ineficácia das medidas protetivas de urgência aplicadas com esteio na referida Lei. O tema em questão gera bastante controvérsia, pois embora a criação da Lei Maria da Penha tenha representado grande avanço no combate à violência doméstica, os crimes que esta Lei visa inibir não diminuíram de forma satisfatória em nossa sociedade, de modo que persiste o medo e a impunidade. Desta forma, para se entender melhor este contexto o presente trabalho abordou, em primeiro momento, o contexto histórico da violência doméstica contra a mulher, as lutas de gênero por direitos igualitários, além da origem da Lei 11.340/2006. Em segundo momento, o estudo realiza uma análise mais aprofundada sobre as formas de exteriorização da violência doméstica, ou seja, o ciclo vicioso que este crime gera e os fatores que mantém a vítima presa a relação abusiva. Para finalizar, realizou-se uma apreciação das medidas protetivas de urgência analisando os motivos que as fazem serem ineficazes, embora todo o rigor que norteia a Lei Maria da Penha. Vale salientar que é indiscutível que a Lei 11.340/2006 praticamente esgota as medidas inerentes a proteção à mulher, entretanto, conforme demonstra o presente trabalho é possível perceber que na prática as medidas protetivas de urgência não são capazes de proteger as vítimas, não atingindo o objetivo para os quais a Lei foi elaborada. |
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Tupinambá, Luiza Rosa Ferreira2023-08-11T14:36:38Z2023-08-11T14:36:38Z20232023https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/16683José Carlos Veloso FilhoO presente estudo busca analisar as nuances da ineficácia das medidas protetivas da Lei 11.340/2006, que traz em seu título o nome da mulher que ilustrou e personificou por meio de intenso sofrimento, a luta por maiores direitos da classe feminina, qual seja, a Sra. Maria da Penha. Nesse contexto será abordada a ineficácia das medidas protetivas de urgência aplicadas com esteio na referida Lei. O tema em questão gera bastante controvérsia, pois embora a criação da Lei Maria da Penha tenha representado grande avanço no combate à violência doméstica, os crimes que esta Lei visa inibir não diminuíram de forma satisfatória em nossa sociedade, de modo que persiste o medo e a impunidade. Desta forma, para se entender melhor este contexto o presente trabalho abordou, em primeiro momento, o contexto histórico da violência doméstica contra a mulher, as lutas de gênero por direitos igualitários, além da origem da Lei 11.340/2006. Em segundo momento, o estudo realiza uma análise mais aprofundada sobre as formas de exteriorização da violência doméstica, ou seja, o ciclo vicioso que este crime gera e os fatores que mantém a vítima presa a relação abusiva. Para finalizar, realizou-se uma apreciação das medidas protetivas de urgência analisando os motivos que as fazem serem ineficazes, embora todo o rigor que norteia a Lei Maria da Penha. Vale salientar que é indiscutível que a Lei 11.340/2006 praticamente esgota as medidas inerentes a proteção à mulher, entretanto, conforme demonstra o presente trabalho é possível perceber que na prática as medidas protetivas de urgência não são capazes de proteger as vítimas, não atingindo o objetivo para os quais a Lei foi elaborada.Submitted by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br) on 2023-08-11T14:30:59Z No. of bitstreams: 1 21850011.pdf: 1624531 bytes, checksum: f504f9cfff8d3a4c7bb7880402faff8c (MD5)Approved for entry into archive by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br) on 2023-08-11T14:36:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 21850011.pdf: 1624531 bytes, checksum: f504f9cfff8d3a4c7bb7880402faff8c (MD5)Made available in DSpace on 2023-08-11T14:36:38Z (GMT). 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O presente estudo busca analisar as nuances da ineficácia das medidas protetivas da Lei 11.340/2006, que traz em seu título o nome da mulher que ilustrou e personificou por meio de intenso sofrimento, a luta por maiores direitos da classe feminina, qual seja, a Sra. Maria da Penha. Nesse contexto será abordada a ineficácia das medidas protetivas de urgência aplicadas com esteio na referida Lei. O tema em questão gera bastante controvérsia, pois embora a criação da Lei Maria da Penha tenha representado grande avanço no combate à violência doméstica, os crimes que esta Lei visa inibir não diminuíram de forma satisfatória em nossa sociedade, de modo que persiste o medo e a impunidade. Desta forma, para se entender melhor este contexto o presente trabalho abordou, em primeiro momento, o contexto histórico da violência doméstica contra a mulher, as lutas de gênero por direitos igualitários, além da origem da Lei 11.340/2006. Em segundo momento, o estudo realiza uma análise mais aprofundada sobre as formas de exteriorização da violência doméstica, ou seja, o ciclo vicioso que este crime gera e os fatores que mantém a vítima presa a relação abusiva. Para finalizar, realizou-se uma apreciação das medidas protetivas de urgência analisando os motivos que as fazem serem ineficazes, embora todo o rigor que norteia a Lei Maria da Penha. Vale salientar que é indiscutível que a Lei 11.340/2006 praticamente esgota as medidas inerentes a proteção à mulher, entretanto, conforme demonstra o presente trabalho é possível perceber que na prática as medidas protetivas de urgência não são capazes de proteger as vítimas, não atingindo o objetivo para os quais a Lei foi elaborada. |
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