O processo penal midiático e sua influência no magistrado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do UniCEUB |
Texto Completo: | https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/17193 |
Resumo: | O presente artigo científico teve como objetivo pesquisar a respeito da influência da mídia no Processo Penal brasileiro. Percebe-se que vivemos em um cenário no qual a mídia se legitimou como a principal condutora de informações, o que é essencial para garantir a liberdade de informação, base da democracia. Nesse contexto, surge o jornalismo criminológico, que é extremamente lucrativo para as empresas de comunicação, afinal, a mídia procura por fatos que dão mais audiência, e aí está o motivo de tantos programas sensacionalistas de cunho criminal. Percebe-se, portanto, que para essas empresas não existe presunção de inocência, ou seja, o indivíduo além de ser réu no processo, é acusado pela mídia, com “sentença condenatória” independentemente do desfecho garantido no processo. Com isso, os juízes têm transformado o Direito Penal e Processual Penal em meios para tranquilizar a opinião pública, ou seja, o magistrado é pressionado para realizar o desejo da população que entende que a repressão criminal contém o avanço da criminalidade. Nesse sentido, buscamos juristas que tratam do tema, para entender melhor os principais pontos da pesquisa: influência das notícias divulgadas para o magistrado, ausência de presunção de inocência na mídia e a crise do devido processo legal, sendo substituído pelo processo penal midiático. Entendemos que os juízes não têm se blindado dessas notícias, e que existem diversas provas que não são autorizadas judicialmente, mas acabam sendo divulgadas e influenciam o julgamento. Pretendemos analisar a crise do Processo Penal e chegar na origem do problema, para assim, explicar como a mídia detém tanto poder de influência. Diante disso, temos como objetivo principal obter uma resposta para a seguinte pergunta: em que medida a mídia influencia na imparcialidade do Magistrado no Processo Penal? Para alcançarmos o objetivo esperado, usaremos uma metodologia bibliográfica, junto com estudo de casos. |
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Burnett, Luísa Oliveira2024-02-21T12:03:46Z2024-02-21T12:03:46Z20232023BURNETT, Luísa Oliveira. O processo penal midiático e sua influência no magistrado. 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito) – Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais, Centro Universitário de Brasília, Brasília, 2023.https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/17193Victor Minervino QuintiereO presente artigo científico teve como objetivo pesquisar a respeito da influência da mídia no Processo Penal brasileiro. Percebe-se que vivemos em um cenário no qual a mídia se legitimou como a principal condutora de informações, o que é essencial para garantir a liberdade de informação, base da democracia. Nesse contexto, surge o jornalismo criminológico, que é extremamente lucrativo para as empresas de comunicação, afinal, a mídia procura por fatos que dão mais audiência, e aí está o motivo de tantos programas sensacionalistas de cunho criminal. Percebe-se, portanto, que para essas empresas não existe presunção de inocência, ou seja, o indivíduo além de ser réu no processo, é acusado pela mídia, com “sentença condenatória” independentemente do desfecho garantido no processo. Com isso, os juízes têm transformado o Direito Penal e Processual Penal em meios para tranquilizar a opinião pública, ou seja, o magistrado é pressionado para realizar o desejo da população que entende que a repressão criminal contém o avanço da criminalidade. Nesse sentido, buscamos juristas que tratam do tema, para entender melhor os principais pontos da pesquisa: influência das notícias divulgadas para o magistrado, ausência de presunção de inocência na mídia e a crise do devido processo legal, sendo substituído pelo processo penal midiático. Entendemos que os juízes não têm se blindado dessas notícias, e que existem diversas provas que não são autorizadas judicialmente, mas acabam sendo divulgadas e influenciam o julgamento. Pretendemos analisar a crise do Processo Penal e chegar na origem do problema, para assim, explicar como a mídia detém tanto poder de influência. Diante disso, temos como objetivo principal obter uma resposta para a seguinte pergunta: em que medida a mídia influencia na imparcialidade do Magistrado no Processo Penal? Para alcançarmos o objetivo esperado, usaremos uma metodologia bibliográfica, junto com estudo de casos.Submitted by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br) on 2024-02-20T12:11:19Z No. of bitstreams: 1 22006458.pdf: 275531 bytes, checksum: c2dfe67e123dfb3947ccf1ebb0aa8171 (MD5)Approved for entry into archive by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br) on 2024-02-21T12:03:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 22006458.pdf: 275531 bytes, checksum: c2dfe67e123dfb3947ccf1ebb0aa8171 (MD5)Made available in DSpace on 2024-02-21T12:03:46Z (GMT). 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O presente artigo científico teve como objetivo pesquisar a respeito da influência da mídia no Processo Penal brasileiro. Percebe-se que vivemos em um cenário no qual a mídia se legitimou como a principal condutora de informações, o que é essencial para garantir a liberdade de informação, base da democracia. Nesse contexto, surge o jornalismo criminológico, que é extremamente lucrativo para as empresas de comunicação, afinal, a mídia procura por fatos que dão mais audiência, e aí está o motivo de tantos programas sensacionalistas de cunho criminal. Percebe-se, portanto, que para essas empresas não existe presunção de inocência, ou seja, o indivíduo além de ser réu no processo, é acusado pela mídia, com “sentença condenatória” independentemente do desfecho garantido no processo. Com isso, os juízes têm transformado o Direito Penal e Processual Penal em meios para tranquilizar a opinião pública, ou seja, o magistrado é pressionado para realizar o desejo da população que entende que a repressão criminal contém o avanço da criminalidade. Nesse sentido, buscamos juristas que tratam do tema, para entender melhor os principais pontos da pesquisa: influência das notícias divulgadas para o magistrado, ausência de presunção de inocência na mídia e a crise do devido processo legal, sendo substituído pelo processo penal midiático. Entendemos que os juízes não têm se blindado dessas notícias, e que existem diversas provas que não são autorizadas judicialmente, mas acabam sendo divulgadas e influenciam o julgamento. Pretendemos analisar a crise do Processo Penal e chegar na origem do problema, para assim, explicar como a mídia detém tanto poder de influência. Diante disso, temos como objetivo principal obter uma resposta para a seguinte pergunta: em que medida a mídia influencia na imparcialidade do Magistrado no Processo Penal? Para alcançarmos o objetivo esperado, usaremos uma metodologia bibliográfica, junto com estudo de casos. |
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