Ecocídio - antítese da vida nos crimes de 4ª velocidade: a "morte" do Rio Doce à luz do tribunal penal internacional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Batista, Vanessa Gama Pacheco
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do UniCEUB
Texto Completo: https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/235/12450
Resumo: Compreender o ecocídio como a antítese da vida nos crimes de 4ª velocidade no direito penal brasileiro já é uma realidade doutrinariamente. Com intuito de apresentar o seu conceito e a evolução de sua aplicabilidade como crime contra a humanidade no Tribunal Penal Internacional - TPI, há que se utilizar, como ferramenta basilar, fundamentações do direito penal, ambiental e internacional como subsídios para realizar, com brevidade, uma análise de viabilidade de aplicabilidade de um levantamento bibliográfico sobre o tema objeto deste estudo de caso. Neste sentido, esta pesquisa é inédita ao escolher como caso concreto a "morte do rio Doce, nos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo" decorrente do rompimento da barragem "Fundão" da mineradora brasileira SAMARCO S/A, ocorrida no dia 05 de novembro de 2015, no distrito de Bento Rodrigues, Município de Mariana no Estado de Minas Gerais. Para verificar o seu enquadramento como ecocídio, uma vez que a tragédia levou a destruição do ecossistema do seu território, gerando como consequência a limitação do uso pacífico dos seus meios por seus habitantes devido aos impactos irreversíveis ocorridos não apenas na região atingida, mas a todo ecossistema brasileiro, a pesquisa busca responder se a morte do rio Doce caracteriza-se como crime de ecocídio de 4ª velocidade podendo ou não ser levado à juízo do TPI. Para possibilitar a resposta dessa pergunta, buscou-se: apresentar, mediante revisão bibliográfica, breves considerações sobre as premissas dos referenciais teóricos, como os de Polly Higgins, José-Maria Silva Sánchez, Paulo Henrique Portela, Marcelo Varela e Francisco Rezek, mas o que não exclui o uso de outros autores e outras fontes de pesquisa no que tange o conceito e breve histórico do ecocídio; identificar as principais características dos crimes de 4ª velocidade de acordo com a teoria das velocidades do direito penal e a criminalização do ecocídio no Estatuto de Roma, sem deixar de destacar os mecanismos de proteção do meio ambiente pelo TPI; identificar a causa da morte do rio Doce; identificar os responsáveis pela morte do rio Doce; comparar, como estudo de caso, a morte do rio Doce, como um crime de ecocídio; e identificar o mecanismo processual do encaminhamento dos responsáveis pela morte do rio Doce, ao juízo do TPI pelo crime de ecocídio diante da realidade do sistema jurídico brasileiro atual.
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Para verificar o seu enquadramento como ecocídio, uma vez que a tragédia levou a destruição do ecossistema do seu território, gerando como consequência a limitação do uso pacífico dos seus meios por seus habitantes devido aos impactos irreversíveis ocorridos não apenas na região atingida, mas a todo ecossistema brasileiro, a pesquisa busca responder se a morte do rio Doce caracteriza-se como crime de ecocídio de 4ª velocidade podendo ou não ser levado à juízo do TPI. Para possibilitar a resposta dessa pergunta, buscou-se: apresentar, mediante revisão bibliográfica, breves considerações sobre as premissas dos referenciais teóricos, como os de Polly Higgins, José-Maria Silva Sánchez, Paulo Henrique Portela, Marcelo Varela e Francisco Rezek, mas o que não exclui o uso de outros autores e outras fontes de pesquisa no que tange o conceito e breve histórico do ecocídio; identificar as principais características dos crimes de 4ª velocidade de acordo com a teoria das velocidades do direito penal e a criminalização do ecocídio no Estatuto de Roma, sem deixar de destacar os mecanismos de proteção do meio ambiente pelo TPI; identificar a causa da morte do rio Doce; identificar os responsáveis pela morte do rio Doce; comparar, como estudo de caso, a morte do rio Doce, como um crime de ecocídio; e identificar o mecanismo processual do encaminhamento dos responsáveis pela morte do rio Doce, ao juízo do TPI pelo crime de ecocídio diante da realidade do sistema jurídico brasileiro atual.Submitted by Haia Cristina Rebouças de Almeida (haia.almeida@uniceub.br) on 2018-08-30T18:41:08Z No. of bitstreams: 1 21074278 Vanessa Batista.pdf: 3035003 bytes, checksum: 119b936cf664a58d7fa71370f305e423 (MD5)Approved for entry into archive by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br) on 2018-09-17T14:48:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 21074278 Vanessa Batista.pdf: 3035003 bytes, checksum: 119b936cf664a58d7fa71370f305e423 (MD5)Made available in DSpace on 2018-09-17T14:48:51Z (GMT). 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