Regras versus autorregras: que tipos de regras são mais facilmente seguidos na clínica?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa, Anna Paula da Silva
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do UniCEUB
Texto Completo: https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/123456789/2708
Resumo: O presente estudo tem como objetivo investigar o efeito de regras e auto-regras como forma de intervenção terapêutica. Foram observados terapeutas que emitem regras – instruções, conselhos, avisos – e terapeutas que criam contingências para que seus clientes formulem auto-regras, ou seja, por meio de uma cadeia de perguntas abertas levam os indivíduos a elaborarem descrições verbais das contingências a que estão expostos. Estudos empíricos apontam que respostas verbais modeladas apresentam mais sensibilidade às contingências e são acompanhadas pelas respostas não-verbais correspondentes com mais freqüência. Assim, torna-se possível modificar um padrão de respostas não-verbais modelando as respostas verbais correspondentes. Há também indícios de que as pessoas tendem a ficar mais sob controle das regras elaboradas por elas mesmas do que por aquelas emitidas por outras pessoas. Diante disso, foi investigado se os participantes seguiriam mais as regras formuladas por eles mesmos – auto-regras – ou aquelas emitidas pelos terapeutas. A problemática da pesquisa levou a uma discussão entre os conceitos de autoconhecimento e autocontrole. Alguns autores defendem que o indivíduo que tem um amplo repertório de respostas de autoconhecimento, isto é, que discrimina e relata as variáveis controladoras de seu comportamento, tem melhores condições de manipular tais variáveis ambientais de maneira a alterar a emissão de seus próprios comportamentos. Em outras palavras, emitir respostas de autocontrole. Logo, foi investigado também se as descrições verbais emitidas pelos participantes levariam a modificações em seus padrões de respostas.
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