Estações ecológicas e reservas biológicas: pesquisa e preservação
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do UniCEUB |
Texto Completo: | https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/235/5755 |
Resumo: | Estações ecológicas e reservas biológicas configuram as mais restritivas categorias de manejo de unidades de conservação, o que significa tratar-se de espaços ambientais em que até mesmo a visitação é bastante reduzida, sendo permitida apenas para fins de educação ambiental, quando previamente autorizada pelo órgão gestor. A finalidade dessas UCs é a preservação do ambiente natural, com especial ênfase aos recursos da biodiversidade, com o mínimo possível de intervenção antrópica. Para os preservacionistas, grupo compreendido dentro do movimento ambiental, as unidades de conservação de proteção integral, dentre as quais se encontram estações ecológicas e reservas biológicas, são as únicas capazes de, efetivamente, preservar a diversidade biológica, na medida em que, segundo afirmam, onde há presença humana há perda de espécies, face ao impacto causado pelas atividades praticadas pelas diferentes sociedades, mesmo as mais primitivas. Já para os socioambientalistas, a presença humana não significa, necessariamente, perda de espécies, havendo, assim, a possibilidade da existência de grupos humanos nas unidades de conservação. Esse embate acabou se refletindo na Lei nº 9.985/00, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, o qual fez previsão de unidades de uso sustentável, que admitem o uso direto de recursos naturais e a presença humana, e de unidades de proteção integral, que somente permitem o uso indireto dos recursos. A despeito desse clássico embate, o presente trabalho buscou analisar as estações ecológicas e as reservas biológicas, a fim de determinar sua efetiva implementação e gestão, além de apontar as pesquisas que vêm sendo desenvolvidas nesses espaços. Mostrar à sociedade a importância de espaços fechados para a preservação da diversidade biológica é um ponto importante para que eles saiam do papel e se tornem elementos que, de fato, possam contribuir para a proteção do ambiente natural brasileiro. |
id |
CEUB_8022215fc8d0e40a58eb242bf4d0254d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.uniceub.br:235/5755 |
network_acronym_str |
CEUB |
network_name_str |
Repositório Institucional do UniCEUB |
repository_id_str |
2361 |
spelling |
Leuzinger, Márcia DieguezGodoy, Larissa Ribeiro da CruzFernandes, Maria Heloisa CavalcanteMaciel, Marcela Albuquerque2014-12-08T13:38:45Z2014-12-08T13:38:45Z20142014978-85-61990-36-7https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/235/5755Estações ecológicas e reservas biológicas configuram as mais restritivas categorias de manejo de unidades de conservação, o que significa tratar-se de espaços ambientais em que até mesmo a visitação é bastante reduzida, sendo permitida apenas para fins de educação ambiental, quando previamente autorizada pelo órgão gestor. A finalidade dessas UCs é a preservação do ambiente natural, com especial ênfase aos recursos da biodiversidade, com o mínimo possível de intervenção antrópica. Para os preservacionistas, grupo compreendido dentro do movimento ambiental, as unidades de conservação de proteção integral, dentre as quais se encontram estações ecológicas e reservas biológicas, são as únicas capazes de, efetivamente, preservar a diversidade biológica, na medida em que, segundo afirmam, onde há presença humana há perda de espécies, face ao impacto causado pelas atividades praticadas pelas diferentes sociedades, mesmo as mais primitivas. Já para os socioambientalistas, a presença humana não significa, necessariamente, perda de espécies, havendo, assim, a possibilidade da existência de grupos humanos nas unidades de conservação. Esse embate acabou se refletindo na Lei nº 9.985/00, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, o qual fez previsão de unidades de uso sustentável, que admitem o uso direto de recursos naturais e a presença humana, e de unidades de proteção integral, que somente permitem o uso indireto dos recursos. A despeito desse clássico embate, o presente trabalho buscou analisar as estações ecológicas e as reservas biológicas, a fim de determinar sua efetiva implementação e gestão, além de apontar as pesquisas que vêm sendo desenvolvidas nesses espaços. Mostrar à sociedade a importância de espaços fechados para a preservação da diversidade biológica é um ponto importante para que eles saiam do papel e se tornem elementos que, de fato, possam contribuir para a proteção do ambiente natural brasileiro.Submitted by Rodrigo Peres (rodrigo.peres@uniceub.br) on 2014-12-08T13:38:43Z No. of bitstreams: 1 ESTAÇÕES_ECOLÓGICAS_ RESERVAS_BIOLÓGICAS.pdf: 10061752 bytes, checksum: 64255c6bbc0c27a3be655a8da44bd1ff (MD5)Made available in DSpace on 2014-12-08T13:38:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ESTAÇÕES_ECOLÓGICAS_ RESERVAS_BIOLÓGICAS.pdf: 10061752 bytes, checksum: 64255c6bbc0c27a3be655a8da44bd1ff (MD5)Estações ecológicas e reservas biológicas: pesquisa e preservaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bookporreponame:Repositório Institucional do UniCEUBinstname:Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB)instacron:UNICEUBinfo:eu-repo/semantics/openAccessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.uniceub.br/bitstream/235/5755/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ORIGINALESTAÇÕES_ECOLÓGICAS_ RESERVAS_BIOLÓGICAS.pdfESTAÇÕES_ECOLÓGICAS_ RESERVAS_BIOLÓGICAS.pdfapplication/pdf16517255https://repositorio.uniceub.br/bitstream/235/5755/3/ESTA%c3%87%c3%95ES_ECOL%c3%93GICAS_%20RESERVAS_BIOL%c3%93GICAS.pdfb14ee729ba428a01af8366e8c9df8243MD53TEXTESTAÇÕES_ECOLÓGICAS_ RESERVAS_BIOLÓGICAS.pdf.txtESTAÇÕES_ECOLÓGICAS_ RESERVAS_BIOLÓGICAS.pdf.txtExtracted texttext/plain524435https://repositorio.uniceub.br/bitstream/235/5755/4/ESTA%c3%87%c3%95ES_ECOL%c3%93GICAS_%20RESERVAS_BIOL%c3%93GICAS.pdf.txtd4c7f4b306521348bf4cacdbec0ce65dMD54235/57552019-01-08 17:55:03.737oai:repositorio.uniceub.br:235/5755Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de PublicaçõesPRIhttps://repositorio.uniceub.br/oai/requestopendoar:23612019-01-08T17:55:03Repositório Institucional do UniCEUB - Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Estações ecológicas e reservas biológicas: pesquisa e preservação |
title |
Estações ecológicas e reservas biológicas: pesquisa e preservação |
spellingShingle |
Estações ecológicas e reservas biológicas: pesquisa e preservação Leuzinger, Márcia Dieguez |
title_short |
Estações ecológicas e reservas biológicas: pesquisa e preservação |
title_full |
Estações ecológicas e reservas biológicas: pesquisa e preservação |
title_fullStr |
Estações ecológicas e reservas biológicas: pesquisa e preservação |
title_full_unstemmed |
Estações ecológicas e reservas biológicas: pesquisa e preservação |
title_sort |
Estações ecológicas e reservas biológicas: pesquisa e preservação |
author |
Leuzinger, Márcia Dieguez |
author_facet |
Leuzinger, Márcia Dieguez Godoy, Larissa Ribeiro da Cruz Fernandes, Maria Heloisa Cavalcante Maciel, Marcela Albuquerque |
author_role |
author |
author2 |
Godoy, Larissa Ribeiro da Cruz Fernandes, Maria Heloisa Cavalcante Maciel, Marcela Albuquerque |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Leuzinger, Márcia Dieguez Godoy, Larissa Ribeiro da Cruz Fernandes, Maria Heloisa Cavalcante Maciel, Marcela Albuquerque |
description |
Estações ecológicas e reservas biológicas configuram as mais restritivas categorias de manejo de unidades de conservação, o que significa tratar-se de espaços ambientais em que até mesmo a visitação é bastante reduzida, sendo permitida apenas para fins de educação ambiental, quando previamente autorizada pelo órgão gestor. A finalidade dessas UCs é a preservação do ambiente natural, com especial ênfase aos recursos da biodiversidade, com o mínimo possível de intervenção antrópica. Para os preservacionistas, grupo compreendido dentro do movimento ambiental, as unidades de conservação de proteção integral, dentre as quais se encontram estações ecológicas e reservas biológicas, são as únicas capazes de, efetivamente, preservar a diversidade biológica, na medida em que, segundo afirmam, onde há presença humana há perda de espécies, face ao impacto causado pelas atividades praticadas pelas diferentes sociedades, mesmo as mais primitivas. Já para os socioambientalistas, a presença humana não significa, necessariamente, perda de espécies, havendo, assim, a possibilidade da existência de grupos humanos nas unidades de conservação. Esse embate acabou se refletindo na Lei nº 9.985/00, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, o qual fez previsão de unidades de uso sustentável, que admitem o uso direto de recursos naturais e a presença humana, e de unidades de proteção integral, que somente permitem o uso indireto dos recursos. A despeito desse clássico embate, o presente trabalho buscou analisar as estações ecológicas e as reservas biológicas, a fim de determinar sua efetiva implementação e gestão, além de apontar as pesquisas que vêm sendo desenvolvidas nesses espaços. Mostrar à sociedade a importância de espaços fechados para a preservação da diversidade biológica é um ponto importante para que eles saiam do papel e se tornem elementos que, de fato, possam contribuir para a proteção do ambiente natural brasileiro. |
publishDate |
2014 |
dc.date.criacao.none.fl_str_mv |
2014 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2014-12-08T13:38:45Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2014-12-08T13:38:45Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2014 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/book |
format |
book |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/235/5755 |
dc.identifier.isbn.none.fl_str_mv |
978-85-61990-36-7 |
identifier_str_mv |
978-85-61990-36-7 |
url |
https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/235/5755 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional do UniCEUB instname:Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB) instacron:UNICEUB |
instname_str |
Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB) |
instacron_str |
UNICEUB |
institution |
UNICEUB |
reponame_str |
Repositório Institucional do UniCEUB |
collection |
Repositório Institucional do UniCEUB |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.uniceub.br/bitstream/235/5755/2/license.txt https://repositorio.uniceub.br/bitstream/235/5755/3/ESTA%c3%87%c3%95ES_ECOL%c3%93GICAS_%20RESERVAS_BIOL%c3%93GICAS.pdf https://repositorio.uniceub.br/bitstream/235/5755/4/ESTA%c3%87%c3%95ES_ECOL%c3%93GICAS_%20RESERVAS_BIOL%c3%93GICAS.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 b14ee729ba428a01af8366e8c9df8243 d4c7f4b306521348bf4cacdbec0ce65d |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional do UniCEUB - Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1809903874496004096 |