Formação de equivalência: comparação do procedimento em matching-to-sample com sequência intraverbal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do UniCEUB |
Texto Completo: | https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/123456789/2707 |
Resumo: | O presente estudo teve como objetivo comparar os resultados obtidos após aplicação do procedimento clássico de formação de equivalência e do procedimento alternativo de seqüência intraverbal. Participaram do estudo 12 crianças com idades entre nove e 11 anos, durante um total de 10 dias. Foi feito um levantamento teórico e experimental da literatura analítica-comportamental sobre os fenômenos envolvidos no procedimento de treino em Matching-to-Sample (MTS) e no procedimento de treino em Seqüência intraverbal. Na literatura consta que o procedimento de treino em MTS produz discriminações condicionais e no procedimento de treino em Seqüência intraverbal produz discriminações simples e habilita respostas intraverbais relacionadas a estímulos dissimilares específicos. A finalidade desse estudo foi avaliar dentre as contingências de treino distintas – MTS e Seqüência intraverbal – qual apresentaria melhores resultados na formação de classes de equivalência. Também foram comparados os efeitos de utilizar, no experimento, estímulos desconhecidos (ao participante) e de mesma categoria (Estudo 1), e estímulos já conhecidos e de categorias diferentes (Estudo 2). O experimento realizado teve apenas duas sessões por participante, uma para cada um dos dois procedimentos de treino, seguidos de testes. O procedimento de treino visava formar duas classes contendo três estímulos cada. Aos participantes foram instruídas as contingências vigentes e treinadas pelos dois procedimentos. Logo após o treino, foram aplicados, pelo procedimento de MTS, testes de relações emergentes entre estímulos. Os participantes do Estudo 1 apresentaram dificuldades na formação de classes de equivalência, sendo que apenas um participante conseguiu formá-las após procedimento em MTS, enquanto aproximadamente dois participantes conseguiram formá-las pelo procedimento em Seqüência intraverbal. No Estudo 2, dois de três participantes formaram equivalência pelo procedimento de treino em MTS e nenhum pelo procedimento de treino em Seqüência intraverbal. Como conclusão, não foi possível testar a hipótese do Estudo 1 por não haver resultados consistentes. No entanto, foi possível concluir que o procedimento em MTS produz melhor desempenho quando os estímulos são de categorias diferentes e já são conhecidos pelo participante (Estudo 2). A presente pesquisa confirma a relevância de análise teórica e implicações práticas quanto às pesquisas por procedimentos de treinos alternativos que também podem ser utilizados na formação de classes de equivalência. |
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