O direito sucessório decorrente da inseminação artificial homóloga post mortem

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Stephanie Luise Damasceno Pereira Martins
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do UniCEUB
Texto Completo: https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/13695
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo principal analisar a falta de legislação no que se refere à inseminação artificial e o direito sucessório. Com o surgimento de novas tecnologias na área da biomedicina, foi possível o armazenamento do material genético em clínicas especializadas em reprodução assistida, inclusive podendo manter esse material após o falecimento do genitor, sendo essa técnica de reprodução conhecida como inseminação artificial homóloga post mortem. Entretanto, o legislador não acompanhou a evolução da sociedade e dessa forma, não existe uma legislação específica que regule o tema estudado, não existindo, assim, uma legislação constitucional ou infraconstitucional específica quanto à questão que se trata sobre a reprodução assistida. O que se tem, na realidade, são referências, por exemplo, o art. 1597 do Código Civil, o qual se estabelece a presunção de filiação. Ademais, O Código Civil estabelece em seu artigo 1.798 que serão legitimados a suceder aqueles já concebidos no momento da abertura da sucessão. Na presença da ausência legislativa, surgem diversas indagações sobre o tema, originários da inseminação artificial homóloga post mortem e suas lacunas no direito sucessório daqueles que nasceram por meio da inseminação artificial após o falecimento do genitor. Assim, o trabalho vista buscar respostas para tais indagações, a fim de procurar uma solução para a falta de jurisprudência, baseada na doutrina.
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Entretanto, o legislador não acompanhou a evolução da sociedade e dessa forma, não existe uma legislação específica que regule o tema estudado, não existindo, assim, uma legislação constitucional ou infraconstitucional específica quanto à questão que se trata sobre a reprodução assistida. O que se tem, na realidade, são referências, por exemplo, o art. 1597 do Código Civil, o qual se estabelece a presunção de filiação. Ademais, O Código Civil estabelece em seu artigo 1.798 que serão legitimados a suceder aqueles já concebidos no momento da abertura da sucessão. Na presença da ausência legislativa, surgem diversas indagações sobre o tema, originários da inseminação artificial homóloga post mortem e suas lacunas no direito sucessório daqueles que nasceram por meio da inseminação artificial após o falecimento do genitor. 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