Tradição e fundamentos éticos hipocráticos aplicáveis à terminalidade da vida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Magalhães,João Luiz de
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Nunes,Rui
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Bioética (online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-80422014000300008
Resumo: A medicina ocidental tem sua origem na Grécia antiga, quando o pensamento mítico e a prática médica sobrenatural e empírica dão lugar a uma racionalidade médica - tékhnē-iatrikē - baseada na observação da natureza. A tékhnē-iatrikē compreende a enfermidade e o enfermo como partes constitutivas da natureza, regidas por leis universais e normas preconcebidas, não devendo, por isso, ser utilizados meios irracionais para superá-las. A racionalidade técnica dominante na medicina atual afastou a prática médica contemporânea da arte hipocrática, e os avanços da ciência e da tecnologia proporcionam condições de manutenção da vida que geram dilemas éticos em pacientes terminais, relegando a dignidade humana a segundo plano. A ética hipocrática, baseando-se no respeito às leis naturais e à pessoa humana, é importante instrumento que, aliado à cultura, à técnica e à arte, proporcionam ao médico o exercício da medicina em conformidade com os preceitos de sua tradição.
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