Para uma caracterização da Psicologia social brasileira
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932012000500009 |
Resumo: | O presente artigo tem como objetivo construir um esboço panorâmico da história da psicologia social brasileira. Inicialmente, partimos da intuição de Farr sobre a diferença conceitual entre psicologias sociais sociológicas e psicológicas para com isso estabelecer pontos de comparações entre as diversas perspectivas em Psicologia social. Analisamos diversos grupos teóricos para tentar construir um modo de compreensão sobre as implicações políticas, metodológicas e práticas de suas respectivas posições. Em nosso horizonte de reflexão, tomamos as psicologias sociais associadas ao behaviorismo, à Psicologia comparativa e ao cognitivismo, em solo norte-americano. Traçamos as influências da Psicologia cognitivista em solo brasileiro, mostrando que estava ligada à busca de variáveis dotadas de estabilidade, ao postulado da neutralidade do investigador e às noções de adaptabilidade e produtividade. Após a crise dessa perspectiva, observamos a influência da teoria das representações sociais e da teoria crítica em relação à Psicologia socio- histórica. Esta fundamenta uma ideia de homem associada ao materialismo dialético, à historicidade e à transformação social. Além da perspectiva socio-histórica, refletimos ainda sobre a Psicologia social relacionada ao problema das instituições para assim traçarmos as implicações críticas dessa perspectiva e da socio-histórica em relação ao pensamento norte-americano. |
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