A beleza e a feminilidade: um olhar psicanalítico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932011000300009 |
Resumo: | O presente artigo refere-se a um estudo sobre os temas ideal de beleza e feminilidade, buscando investigar qual a possível função psíquica que os ideais de beleza veiculados na cultura exercem na constituição do feminino. Sendo um estudo histórico-conceitual, realizou-se uma pesquisa bibliográfica acerca da estruturação da feminilidade para a psicanálise e da relação da mulher com os ideais de beleza desde a Idade Média até a contemporaneidade. A partir das reflexões despertadas, pode-se dizer que a função que o ideal de beleza exerce na estruturação da feminilidade está relacionada à experiência singular de constituição psíquica, determinando a relação que a mulher estabelece com esse ideal. Se for profícua, a beleza pode ser concebida como uma das saídas da feminilidade, como forma de elaboração da castração. Contudo, se for escravizante, a beleza parece ser uma tentativa de encobrir a falta, em uma recusa à castração. Supõe-se, nesse caso, a existência de um conflito inconsciente relacionado a uma falha na constituição do eu ideal, e, a partir de uma imagem idealizada, busca-se atrair o olhar do outro, representado pelo olhar materno. |
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