Vivências de Discriminação e Resistência de uma Prostituta Negra
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932016000300763 |
Resumo: | Resumo Este estudo teve por objetivo compreender as vivências de exclusão, discriminação e resistência de uma profissional do sexo negra, que trabalhava em uma casa de prostituição do interior de São Paulo. Utilizou-se entrevista semiestruturada e observação participante com uma mulher negra, que trabalhava em uma casa onde todas as outras profissionais eram brancas. A análise de dados foi orientada pelo modelo proposto por Braun e Clarke e abordou as principais categorias temáticas que concernem ao desenvolvimento profissional no universo das profissionais do sexo. Os relatos mostraram que as colegas de trabalho e os clientes empreendiam um processo de marcada exclusão da entrevistada, baseado no fato de ela pertencer a um grupo racial diferente dos demais. Apesar de enfrentar a “exclusão dentro da exclusão”, a participante não legitimou o preconceito do qual era vítima e, para combatê-lo, lançou mão de estratégias para minimizar o impacto que a discriminação racial exercia sobre ela. |
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Vivências de Discriminação e Resistência de uma Prostituta NegraProstituiçãoProfissionais do SexoRacismoGêneroPreconceitoResumo Este estudo teve por objetivo compreender as vivências de exclusão, discriminação e resistência de uma profissional do sexo negra, que trabalhava em uma casa de prostituição do interior de São Paulo. Utilizou-se entrevista semiestruturada e observação participante com uma mulher negra, que trabalhava em uma casa onde todas as outras profissionais eram brancas. A análise de dados foi orientada pelo modelo proposto por Braun e Clarke e abordou as principais categorias temáticas que concernem ao desenvolvimento profissional no universo das profissionais do sexo. Os relatos mostraram que as colegas de trabalho e os clientes empreendiam um processo de marcada exclusão da entrevistada, baseado no fato de ela pertencer a um grupo racial diferente dos demais. Apesar de enfrentar a “exclusão dentro da exclusão”, a participante não legitimou o preconceito do qual era vítima e, para combatê-lo, lançou mão de estratégias para minimizar o impacto que a discriminação racial exercia sobre ela.Conselho Federal de Psicologia2016-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932016000300763Psicologia: Ciência e Profissão v.36 n.3 2016reponame:Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online)instname:Conselho Federal de Psicologia (CFP)instacron:CFP10.1590/1982-3703002862015info:eu-repo/semantics/openAccessBanuth,Raquel de FreitasSantos,Manoel Antônio dospor2016-09-21T00:00:00Zoai:scielo:S1414-98932016000300763Revistahttps://www.scielo.br/j/pcp/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevista@cfp.org.br1982-37031414-9893opendoar:2016-09-21T00:00Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online) - Conselho Federal de Psicologia (CFP)false |
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